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Um blog de cartoons sobre as notícias da actualidade. Um sector informativo do Grupo Galeriacores.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Fazer dinheiro, trabalhar em casa, ganhar muito dinheiro, emprego, ser rico, criar empresa, fazer dinheiro, computador


Campanha para apanhar o Sócrates

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O primeiro-ministro, José Sócrates, disse este sábado estar «preparado para resistir a todas as ignomínias da campanha» dos órgãos de comunicação à volta do empreendimento Freeport em Alcochete, noticia a Lusa.

«Nao tenho nenhum comentário a fazer, para além daquilo que já disse», afirmou o primeiro-ministro, à saída da cerimónia de assinatura do contrato da concessão do Baixo Alentejo, a que presidiu.

Mas ao entrar no automóvel, e pressionado pelos jornalistas, afirmou: «Estou preparado para resistir a todas as ignomínias desta campanha, que fazem contra mim e contra a minha família».

Estas declarações de José Sócrates surgem como reacção às manchetes dos jornais deste sábado:




Nota Pessoal:

É uma vergonha descabida e uma afronta pública aquilo que alguns meios de comunicação (jornalistas e portugueses em geral) estão a fazer contra o nosso Primeiro Ministro. São calúnias e mais calúnias, é uma autêntica bandalheira. Julgo saber que não existem quaisquer tipos de provas e, portanto, tudo isso não passa de uma mera cilada para ele ficar mal visto aos olhos dos portugueses e acabar por perder as próximas eleições. Mas o Sr. Primeiro Ministro é um lutador assíduo e faço mesmo questão de o dizer aqui neste blog que não tenho qualquer dúvida que ele vai mesmo acabar por sair ileso e vencedor do meio de toda esta trapalhada. É triste de facto ao ponto que isto chegou.



Fonte da notícia: IOL Diário

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A crise e o desemprego

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A sucessão de despedimentos em empresas de todo o mundo, já deixou desempregados milhares de trabalhadores, só durante esta semana. A crise financeira que está a afectar as economias e os mercados internacionais é apontada como a principal responsável por esta situação.

Esta semana sucederam-se anúncios de despedimentos em várias empresas e por isso vários milhares de trabalhadores estão no desemprego.

A crise financeira internacional continua a ser apontada como a principal responsável por este cenário.

A empresa multinacional norte-americana Manitowoc Crane Group (MCG) vai eliminar 2.100 postos de trabalho ligados à produção de gruas em vários países, incluindo Portugal, um dia após a divulgação das perdas registadas no quarto trimestre de 2008.

O grupo japonês Toshiba, um dos maiores mundiais no ramo da electrónica de consumo, anunciou a supressão de 4.500 postos de trabalho até Março, para fazer face à crise económica mundial.

A redução tem por objectivo fazer regressar a empresa aos lucros, depois dos anunciados 159,6 mil milhões de ienes (1,33 mil milhões de euros) de prejuízos registados entre Abril e Dezembro de 2008.

Com a redução dos 4.500 postos de trabalho a empresa espera reduzir os custos fixos do grupo em 300 mil milhões de ienes (2,5 mil milhões de euros).

A norte-americana IBM por sua vez, que de acordo com fonte sindical, traçou já um plano social que visa suprimir mais de 2.800 empregos.

O fabricante nipónico de vidro Nippon Sheet Glass (NSG) anunciou também a supressão de 5.800 empregos em todo o mundo, no quadro de um plano de reestruturação visando a tirar o grupo do vermelho.

Na Europa, o grupo bancário belga Dexia, que beneficiou de ajudas dos governos francês, belga e luxemburguês no final de Setembro último, deverá anunciar a supressão de 700 a 800 empregos, adiantava hoje o diário belga De Standaard.

Em Espanha, a construtora de automóveis francesa Renault anunciou uma redução da produção na fábrica de Palencia (norte) devido à crise que afecta o sector e que levou à não renovação dos contratos de 400 trabalhadores temporários.

Nos Estados Unidos, a Eastman Kodak anunciou que vai suprimir entre 3.500 a 4.500 pessoas em 2009, entre 14 e 18 por cento, após falhar a passagem à fotografia digital.

Ainda nos Estados Unidos, a Ford Motor Credit, o braço financeiro da construtora automóvel Ford, informou que perdeu 1.536 milhões de dólares em 2008 e que eliminará cerca de 20 por cento dos seus efectivos, o que deverá afectar 1.200 postos de trabalho em 2009.

A farmacêutica norte-americana AstraZeneca anunciou a eliminação de 6.000 postos de trabalho a nível mundial até 2013, após registar uma ligeira queda no lucro líquido do quarto trimestre de 2008.

O Metropolitano de Londres também anunciou o corte de 1.000 postos de trabalho durante o ano de 2009, após a revisão dos seus custos operacionais, afirmou a Transport of London, que gere a rede de comboios, autocarros e o metropolitano.

A cadeia de lojas norte-americana Bon-Ton anunciou o despedimento de 1.150 pessoas, e acrescentou que vai eliminar o bónus dos seus executivos e as promoções por mérito, num esforço que pretende reduzir custos anuais na ordem dos 70 milhões de dólares.

Nos EUA, os números do desemprego divulgados pelo Departamento do Trabalho, apontam para novos recordes negativos.

Na semana terminada a 24 de Janeiro, 3.000 pessoas requereram subsídio de desemprego pela primeira vez, aumentando o acumulado de Janeiro para os 588 mil novos pedidos, apenas menos 1.000 do que os mínimos de 26 anos estabelecidos no mês passado, quando falta contabilizar uma semana.

O número de pessoas a receber subsídio de desemprego nos EUA aumentou em 159 mil, na semana terminada a 17 de Janeiro, elevando para 4.776 milhões as pessoas que recebem esta ajuda estatal, o mais elevado desde pelo menos 1967, ano em que se começaram a realizar este tipo de registos.

O relatório da organização analisa vários cenários, consoante o crescimento da economia e a capacidade de resistência à crise económica. Numa versão mais optimista, a OIT estima que os países desenvolvidos terão mais cinco a sete milhões de desempregados este ano.

Caso a situação económica continue a deteriorar-se ao longo de 2009, haverá mais 11 milhões de desempregados em comparação com 2007, elevando o total de desempregados para os 40 milhões.

Na Alemanha, o mercado de trabalho piorou em Janeiro, com uma taxa de desemprego de 8,3 por cento, ou seja, 9 por cento maior que a de Dezembro de 2008, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Agência Federal para o Emprego.

A primeira economia da Europa registou 3,49 milhões de desempregados em Janeiro, destacou a instituição em comunicado. Este dado representa um aumento de 387.000 pessoas em relação a Dezembro de 2008.

A taxa de desemprego no Japão aumentou para 4,4 por cento em Dezembro, para o seu valor mais alto dos últimos três anos, com mais 2,7 milhões de pessoas ficaram sem os seus empregos.





Fonte da notícia: TSF Notícias

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

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Aprenda a viver sem stress

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Dicas e conselhos para uma melhor saúde mental
Na corrida desenfreada por uma vida melhor, os portugueses esquecem-se muitas vezes da sua própria saúde mental. O stress e as depressões invadem quase todos os lares para corresponder às pressões e expectativas de uma sociedade do século XXI.

O PortugalDiário esteve à conversa com o presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Adriano Vaz Serra, que deixou alguns conselhos para os portugueses viverem melhor.

Potencie o auto-conhecimento e fomente a auto-estima:
«Há pessoas que se sentem em inferioridade em relação aos outros. O que precisam é de se aperceber que há dentro de si uma voz de uma mãe, de um pai, que está a dizer mal de si. Compreendendo que isso é uma forma defeituosa de viver, têm de modificar a maneira como se vêem a si próprios.»

Viva uma vida afectiva satisfatória:
«Os amigos e familiares são muito importantes, principalmente aqueles que têm uma boa orelha para escutar e depois dar um bom conselho. É fundamental que a pessoa se sinta compreendida, mesmo que o amigo diga aquilo que não quer ouvir. Nestes afectos pode surgir a relação com Deus também, que ajuda muita gente a suportar as dificuldades do dia-a-dia.»

Promova pensamentos positivos e não sofra por antecipação:
«Há uma tendência para as pessoas verem só os aspectos negativos de alguma coisa, chama-se a dramatização da existência. Isso não é saudável. É um sentimento um bocadinho português, é verdade, mas vejam como se saíram os nossos emigrantes. Devemos acreditar nas aptidões do nosso povo e esse é um exemplo que deve vir de cima.»

Mime-se e mime os que estão próximos de si:
«Temos de compreender que o nosso comportamento afecta o outro e vice-versa. Mas cuidado, mimo a mais também faz mal, sobretudo nas crianças sobreprotegidas, que um dia mais tarde vão estar sempre à espera que alguém resolva os seus problemas.»

Dê atenção ao essencial e aprenda a relativizar situações difíceis:
«Há pessoas que se preocupam com tudo, mas é necessário estabelecerem prioridades para avançarem na vida. Definam bem os vossos objectivos.»

Não crie expectativas irrealistas nem alimente comportamentos destrutivos:
Quem cria muitas fantasias e depois não é capaz de as viver, fica frustrado. Compreendam que as vidas perfeitas que vêem nas revistas são escolhidas de propósito para serem vendidas. A realidade não é assim.»

Potencie hábitos de vida saudável:
«Há estudos que provam mesmo o mote mente sã em corpo são. Façam exercício físico e alimentem-se bem, evitando as gorduras e os doces. Evitem o consumo de substâncias que possam causar dependência (nicotina, drogas, álcool), porque a curto prazo podem sentir-se bem, mas a longo prazo é auto-destrutivo.»

Faça uma pausa:
«Quando chegar a casa pendure o trabalho como o casaco, está na hora de tratar de outras coisas. Vá a locais tranquilos, faça actividades que lhe dêem prazer e esteja com pessoas que lhe façam bem.»

Repense a sua atitude face às doenças mentais:
«Hoje em dia, há uma capacidade de tratamento maior, que permite que essas pessoas se mantenham na comunidade. Claro que há pessoas com uma boa compreensão dos seus problemas e da sua existência, que conseguem ultrapassar isso. Isso era o ideal, mas não há super-homens. Os anti-depressivos ajudam mesmo aqueles que têm crises depressivas periódicas.»





Fonte da notícia: IOL Diário

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Soldados arrancam cabeça de galinhas à dentada

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Um vídeo colocado no YouTube lançou uma nova polémica acerca dos soldados britânicos colocados no Iraque. Nas imagens é possível ver os militares a arrancar cabeças de galinhas à dentada.

As imagens terão sido captadas durante um exercício de sobrevivência. O vídeo mostra uma alta patente a arrancar a cabeça da galinha mediante os aplausos dos soldados, que acabam depois por repetir a proeza.

Segundo fontes militares consultadas pelo PortugalDiário, este tipo de exercício também é praticado em Portugal no âmbito de exercícios de sobrevivência, particularmente em cursos de operações especiais e de sargentos de infantaria.

«O objectivo é criar espírito de sobrevivência e preparar os militares para situações a que não estão normalmente habituados», disse essa fonte.





Fonte da notícia: IOL Diário

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O sofrimento perante a devastação de Gaza

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Depois de 22 dias de bombardeamentos, Gaza luta para se reerguer dos escombros, atónita perante a devastação causada pela mais violenta guerra dos últimos 40 anos. A VISÃO entrou no território. Leia a reportagem e veja o VÍDEO

Os homens lavam os pés com a água racionada. São dezenas e têm apenas um pequeno garrafão. Estendem dois tapetes coloridos debaixo de uma tenda improvisada e iniciam as rezas do meio-dia. Um rapaz chora sempre que toca com a testa no chão, louvando o profeta. À sua frente, até onde a vista alcança, há apenas escombros. As 29 casas do clã Samouni, de Zeitun, uma pequena vila a sul da cidade de Gaza, foram todas destruídas, a 5 de Janeiro, durante a guerra com Israel. Trinta e três pessoas desta família morreram num só dia.

O cheiro a morte ainda paira no ar. Faraj Samouni, 22 anos, mostra a casa da família em ruínas. «Mataram os nossos animais, destruíram as plantações, roubaram tudo o que era bonito na nossa vida… Porquê? Porquê?»

Aqui, ao contrário do que sucedeu noutras zonas da Faixa de Gaza, não foram as bombas lançadas pela aviação israelita que semearam a morte. Foram as forças terrestres que, durante 24 horas, espalharam o pânico no seio desta comunidade de agricultores. «Chegaram em tanques e começaram por deitar fogo à casa do meu tio. Ainda tentámos ajudar, mas eles disparavam sobre quem se aproximava. Eu tive sorte, pediram-me a identificação e só me mandaram tirar a roupa e ficar junto de uma oliveira, sem me mexer.» Eram 6 da manhã e Faraj tremia – de frio e de pânico. Foi uma testemunha forçada da onda de destruição que arrasava tudo à sua volta.

Uma hora depois, mandaram-no regressar a casa e fechar-se num quarto. Assim fez. Minutos depois, os soldados entravam pelas traseiras. «Estávamos fechados, como eles mandaram, às escuras, numa pequena sala: eu, o meu pai, a minha mãe e os meus cinco irmãos pequenos, que não paravam de chorar. Os soldados gritavam muito, pediram para o chefe da casa ir à rua. O meu pai levantou-se e abriu a porta, de mãos no ar. Mataram-no logo, sem uma pergunta…»

A família gritava, desesperada, no interior da sala, enquanto os militares continuavam a disparar. Faraj suplicava-lhes: «Por favor, parem, estão crianças aqui dentro!» A mãe já tinha sido atingida, tal como Faraj e dois dos seus irmãos. «Então, eles entraram na sala, apontando luzes às nossas caras e baixaram as armas. Disseram para não sairmos dali. Ouvi-os revolver a casa toda... levaram-nos o dinheiro, 2 mil dólares que o meu pai tinha acabado de receber, pela venda das colheitas. Agarraram num bidão que tínhamos na cozinha e espalharam gasolina pelas outras divisões. Depois deitaram fogo a tudo.»

O odor do martírio

As marcas das balas e do sangue ainda são visíveis na sala onde Faraj procurou abrigo com a família. É a única divisão que continua de pé. O resto da casa está em ruínas. O que o fogo não destruiu foi, depois, deitado abaixo com explosivos. Entra-se a custo, num espaço que iria servir de quarto a Faraj e à sua noiva – casariam no próximo mês –, saltando por cima de bocados de tijolos, mobílias, roupas, brinquedos, pedaços de vidas desfeitas. É estranho ver um megafone, semelhante aos que se erguem no topo das mesquitas, para chamar os fiéis para as rezas. «É da mesquita do outro lado da rua. Veio aqui parar com a força das explosões.»

Algumas horas mais tarde, os militares regressaram a casa de Faraj. «Mandaram-nos sair, saltar por cima do corpo do meu pai, e seguir para a estrada principal. Perguntei se podíamos ir para Gaza, porque estávamos feridos, mas disseram que não. Tínhamos de ir para Netzarim. Mas lá não há hospital…» Faraj correu o mais depressa que podia, levando ao colo a mãe, que se esvaía em sangue. O irmão, de 10 anos, Kanan, carregava o irmão Fadi, de 3, que fora atingido na cabeça. A um quilómetro de distância, os tios e primos chamaram-nos para dentro da casa de uns vizinhos. Foi ali que se abrigaram mais de uma centena de pessoas, esperando que os soldados acabassem de destruir todas as suas propriedades.

«Ligámos vezes sem conta para o hospital, a pedir que enviassem ambulâncias… havia gente muito mal. Mas eles não podiam aproximar-se, os israelitas não deixavam. O meu irmão acabou por morrer», diz, cobrindo com as mãos o rosto emocionado. Uma prima sua entrou em trabalho de parto, à noite, e teve a bebé no meio daquela gente toda. «Tivemos de usar uma faca para cortar o cordão umbilical… quase morreu com uma infecção, mas agora está bem.» A menina chama-se Sojud – o nome dado ao movimento de prostração durante a reza, no culto muçulmano. Foi a forma de agradecerem a Deus pela nova vida que ofereceu à família, no meio de tamanha mortandade.

Faraj Samouni só conseguiu regressar a casa 15 dias depois, quando a zona deixou de estar ocupada pelos tanques israelitas. «O corpo do meu pai ficou aqui, abandonado, este tempo todo», diz, apontando para o local exacto onde ele se encontrava. E é então que agarra num pedaço de terra escurecido e o cheira. Depois estende-o, perguntando: «Vês como cheira bem?» Os palestinianos acreditam que quando o sangue dos mortos ganha um odor adocicado, isso significa que se tornaram mártires. Foi nesse momento, e nesse momento apenas, que no rosto duro de Faraj se desenhou um sorriso.

O trauma das crianças

A história da família Samouni chocou os palestinianos pela dimensão da tragédia que a atingiu – nenhuma outra perdeu tantos membros, durante os 22 dias de guerra com Israel. Mas há dezenas de casos com quatro, cinco, seis mortos.

A família Deeb, do bairro de Jabalya, chora a morte de 11 familiares, de forma bem audível, assim que se cruza o seu portão azul, cravejado de balas. Uns primos, que acabam de chegar com um cartaz com as suas fotografias, honrando-os como mártires, ao lado da figura de Yasser Arafat, juram que ali ninguém tinha ligações com o Hamas.

As mulheres estavam a fazer pão, quando um tanque disparou contra a casa, arrancando metade da parede da sala onde se encontravam. Só Ahlam, 19 anos, estava numa divisão ao lado. Foi atingido por estilhaços mas nenhuma ferida é pior do que a dor de perder 11 dos 13 membros da sua família, de uma só vez.

Restava-lhe, apenas, Allah, a irmã de 17 anos, transportada para um hospital do Egipto, em estado muito crítico. Subitamente, a casa enche-se de gritos. As mulheres choram, inundam o bairro com as suas ondas de lamento. Um primo explica que acabam de receber um telefonema do Cairo – Allah não sobreviveu.

A casa de Ahlam Deeb fica a uma centena de metros da escola das Nações Unidas atingida pelos militares israelitas, onde morreram 48 pessoas. Os danos não são muito visíveis, no dia em que as aulas recomeçam, a 25 de Janeiro, depois de mais de um mês de férias forçadas. O espaço é invadido por miúdos aparentemente felizes, que se desfazem em gargalhadas com o espectáculo de um palhaço contratado pela Muslim Aid. «Temos de colocar pensamentos bons na cabeça deles, depois de dias tão sombrios», diz Maher Waha, 44 anos, psicólogo da organização islâmica, que teme as consequências destes dias de guerra nas gerações futuras. «Muitas crianças voltaram a fazer chichi na cama, têm pesadelos, não comem… é impossível saber mas haverá milhares de casos de stresse pós-traumático para acompanhar.»

O líder de Jabalya

Os soldados insistem que atacaram a escola da ONU, onde um milhar de civis procurara abrigo, respondendo a tiros que alguém disparava daquela área. E Abu Askar, líder do Hamas naquela região, não nega que os seus homens estavam na rua, a combater. «Três 'irmãos' meus morreram ao fundo da rua, com outras 12 pessoas», diz, de forma seca, sentado numa cadeira de rodas, ao lado da sua casa desfeita – a menos de 50 metros da escola de Fakoura.

Israel conhece-o bem e sabia onde ele morava. «Ligaram-me a dizer que tinha cinco minutos para sair. Depois, largaram aqui uma bomba.» Ele, que já perdera as pernas num combate com os israelitas – foi ferido pelo míssil disparado por um helicóptero, na fronteira norte do território, em 2006 –, mudou-se para uma casa ao lado. O ataque da aviação israelita foi, neste caso, de uma precisão espantosa. Todas as casas em redor estão intactas, se descontarmos os vidros partidos: a dele parece ter sido implodida.

Jabalya é o mais antigo campo de refugiados do mundo (existe desde 1948, quando nasceu o Estado de Israel). Foi, entretanto, transformado num bairro com casas toscas de cimento, com ruelas estreitas e desordenadas, por onde correm esgotos a céu aberto. É um terreno fértil para a revolta dos jovens. Aqui sobrevivem, em condições miseráveis e graças aos cupões de racionamento alimentar da ONU, mais de 160 mil pessoas.

Abu Askar pertence à geração que daqui lançou a primeira Intifada, a chamada «guerra das pedras», em 1987. E acredita que Jabalya continua a ser «a cabeça da revolução palestiniana», que tudo voltará a passar por aqui. Terá o Hamas capacidade de resposta, depois de um ataque desta magnitude? O homem ficou em silêncio durante uns segundos. Depois deu por terminada a entrevista, dizendo: «Aquilo que não nos mata torna-nos mais fortes.»

Tréguas abaladas

Quando os F-16 israelitas cruzam os céus da Faixa de Gaza, a velocidades próximas da barreira do som, tudo treme à sua passagem. Os palestinianos acreditam que estes caças são «bombas supersónicas». O som é em tudo semelhante ao de uma gigantesca explosão e, por breves segundos, o mundo parece fugir debaixo dos pés.

Na segunda-feira, 26, voltaram a ouvir-se tiros, em várias partes do território. Em Gaza, são claramente disparos de Kalashnikov, sons metálicos, espaçados no tempo, a quem ninguém parece dar grande importância. Os tiroteios há muito que fazem parte da banda sonora das suas vidas.

Na região norte da Faixa de Gaza, junto da fronteira de Erez, ouvem-se mais disparos, desta vez em rajadas – provavelmente de militares israelitas contra os militantes palestinianos, que, nesse dia, terão lançado, segundo Telavive, oito rockets para o Sul do Estado hebraico – os primeiros desde o cessar-fogo decretado pelas partes, no domingo, 25.

Uma explosão junto do posto fronteiriço de Kissufim, a sul, deixa a população ainda mais apreensiva, na terça-feira. Um soldado israelita foi morto e outros três terão ficado feridos. Um agricultor palestiniano também morreu, segundo os médicos do Hospital Shifa, na cidade de Gaza.

O director do Serviço de Urgência do maior hospital da região – que, apesar do título, tem apenas 12 camas na sala de emergência, duas nos Cuidados Intensivos e nem um aparelho de ressonância magnética – descreve os dias em que recebeu mais de 5 mil feridos, sem meias palavras: «Isto foi uma catástrofe. O mundo tem de condenar Israel por estes crimes de guerra. Mataram 22 membros da minha equipa! Gente que ia em ambulâncias, para ajudar os feridos. Vi morrer aqui 437 crianças, 110 mulheres, 123 avós!»

Moawiya Abu Hasaneen grita estes números à porta do hospital, enquanto coordena o transporte de mais uma dezena de feridos para o Egipto. Depressa fica rodeado por dezenas de pessoas e todas querem acrescentar um ponto à história. O médico continua a desabafar a sua indignação: «Em cada rua da Palestina existe uma ou duas pessoas em cadeira de rodas. Não têm conta aqueles que tivemos de amputar, nas últimas semanas… E os que ficaram surdos? E os que ficaram cegos? E os que entraram aqui com queimaduras misteriosas, de grau 2 e 3, gravíssimas…» Várias pessoas apressam-se a mencionar a utilização do fósforo branco, proibido em zonas populacionais – e a Faixa de Gaza é uma das regiões mais densamente povoadas do planeta.

O calvário dos sobreviventes

Passando a recepção do Hospital Shifa, onde está afixado um enorme cartaz com o rosto do xeque Yassim, o líder do Hamas assassinado por Israel em 2004, é preciso furar pelas escadas apinhadas de gente para chegar ao quarto andar, onde está Nesreem El Qouq, uma menina de 8 anos ferida por disparos da marinha israelita na quinta-feira, 22 – em pleno cessar-fogo. «Ela estava a brincar com o irmão na praia, eram 7 da manhã, não havia ali mais ninguém», explica a mãe, enquanto afasta os cobertores da cama para mostrar os ferimentos. Tem uma perna ligada desde a anca aos dedos dos pés, foi submetida a uma cirurgia complicada mas os médicos estão confiantes de que ficará sem sequelas. «Sem sequelas físicas», corrige imediatamente uma enfermeira que ouvia a conversa a poucos metros.

Nesreem é uma das poucas crianças que ainda permanecem em Shifa. Como explica o enfermeiro Fadi Khodir, 22 anos, «os casos mais graves foram para hospitais na Bélgica». Há uma semana, chorou, quando teve de se despedir de uma menina de 3 anos, Samar, com a parte dorsal desfeita. «Ela não tinha costas quando aqui chegou, só um enorme buraco. Duas vértebras desapareceram, pura e simplesmente.» A menina esteve uma semana isolada no hospital, sem nenhum familiar por perto. Foi Fadi quem se ocupou dela, dia e noite. «Ir para casa era muito perigoso, de qualquer forma», diz, em jeito de brincadeira. A menina estava sozinha, porque a mãe também ficou ferida nos bombardeamentos e estava noutro hospital, inconsciente. «O pai queria procurá-las mas não conseguia sair à rua, os tanques disparavam contra quem ousasse abrir uma porta.»

No primeiro andar, por detrás de cada cortina azul, que confere alguma privacidade aos doentes ali internados, escondem-se dezenas de familiares, encavalitados em redor das camas dos seus. Nazmi Al Hyoubi aceita falar e os primos afastam-se para um canto, acrescentando pormenores no fim de cada frase sua.

Nazmi tem 22 anos, é estudante de Gestão. O seu braço direito está desfeito, a perna esquerda engessada e cravada de parafusos, o abdómen coberto pelas ligaduras que tentam confortar as suas feridas. Estava fechado em casa com outros 17 familiares, rezando para os tanques passarem depressa, quando o mundo desabou sobre a sua cabeça. «Lançaram um míssil de helicóptero e dois morteiros dos tanques», jura. Havia duas mulheres grávidas dentro de casa que também ficaram feridas, mas as ambulâncias só puderam acudir-lhes quatro horas depois, quando os israelitas abandonaram o local. «Pensei que ia morrer mas não me importava. Eu preferia ter morrido. Pelo menos tornava-me um mártir, ia para o paraíso, não tinha de ficar aqui, preso a esta vida terrível.»

A paz, o pão, a liberdade a sério

Os palestinianos consideram que todos os mortos em confrontos com os israelitas são mártires – e não apenas os suicidas em nome da resistência. Em todas as ruas de Gaza estão afixados cartazes com as suas fotografias, indicando a data e as circunstâncias da sua morte. O Hamas promove, empenhadamente, o ideal do martírio junto da juventude. Um CD de música à venda na cidade de Gaza tem, na capa, vários combatentes em acção. O título é elucidativo: «Centenas de noivas à tua espera.»

Os cartazes dos mártires encontram-se nos locais mais inesperados. Como no mercado central da cidade, decorando a banca de legumes de Mari Abu Arab, 39 anos. «Nenhum é da minha família mas são todos meus irmãos», explica, depois de ter contado como os tanques destruíram as suas culturas. «O que não foi espezinhado acabou queimado pelas bombas de fósforo.»

Mari calcula que serão precisos cinco anos para recuperar a sua quinta. Mas, para isso, seria preciso abrir terreno para a paz. «E o que é a paz que nos oferecem? É só pararem de despejar bombas em cima de nós? Não! Nós precisamos é das fronteiras abertas, que o cerco termine de vez. [as fronteiras de Gaza estão fechadas para o povo desde 2006]»

Já na escola da ONU onde se apinham 6 mil pessoas que ficaram sem casa no último mês, ouvira falar, com raiva, da noção que o mundo tem da paz de que os palestinianos precisam. Um homem queixava-se, dizendo que dormia com 78 pessoas numa sala com pouco mais de 20 metros quadrados, que não tomavam banho há três semanas e que a comida que a ONU distribuía era pouca, uma lata de atum para cada três ou quatro, deixando todos com fome. Um outro interrompeu a conversa, aos gritos, a ira a incendiar-lhe o olhar: «Não quero saber da comida, nós não somos animais que podem ser fechados num curral e a quem se atira umas sacas de farinha para apaziguar as consciências do mundo. Estou farto disto, eu quero é trabalhar para dar comida à minha família, não quero esmolas. Falam tanto de paz, nós precisamos é de liberdade!»


Para ver o vídeo clique aqui neste link
Fonte da notícia: VISÃO

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Obama põe fim à discriminação salarial

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O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou hoje a primeira lei da sua Administração, que consagra a possibilidade dos trabalhadores recorrerem aos tribunais se estiverem a ser vítimas de discriminação salarial.
A iniciativa, segundo o Presidente, pretende pôr fim a essa prática e consagrar em definitivo o princípio de salário igual para trabalho igual, independentemente do género, raça, nacionalidade e religião.
A legislação leva o nome de Lilly Ledbetter, uma mulher de 70 anos do estado do Alabama que, vinte anos depois de ter começado a trabalhar como supervisora para a fábrica de pneus Goodyear, descobriu que o seu salário era inferior ao dos seus colegas masculinos que desempenhavam exactamente a mesma função.
Ledbetter processou a companhia e viu o júri determinar que tinha sido vítima de discriminação.Mas a sua luta acabou por terminar em fracasso em 2007 depois do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, num voto de 5-4 indeferir o processo, alegando que a queixa por discriminação tinha de ser feita até seis meses depois de esta começar a acontecer.
Vários senadores indignados com a decisão do Supremo redigiram legislação para garantir que trabalhadores discriminados na sua remuneração tenham a possibilidade de ver a situação avaliada por um tribunal. Mas a Administração Bush recusou-se a promulgar a lei, alegando que esta abriria a porta a uma avalanche de recursos judiciais que prejudicariam a vida das empresas.
Ao abrigo do “Lilly Ledbetter Fair Pay Restoration Act”, assinado por Obama, os trabalhadores poderão accionar judicialmente as suas empresas até seis meses depois de descobrirem que são vítimas de discriminação salarial, mesmo que esta já se verifique há mais tempo.
Nos Estados Unidos, as mulheres ainda continuam a ser discriminadas em termos de remuneração salarial: por cada dólar ganho por um homem, uma mulher ganha 78 cêntimos.
“A nossa mensagem é que não há cidadãos de segunda classe nos nossos locais de trabalho, e que não só é injusto e ilegal, como também mau para o negócio, pagar menos a alguém com base no seu género, idade, raça, etnia, religião ou deficiência”, sublinhou Obama.
Presente na cerimónia de promulgação da lei, Lilly Ledbetter disse que a Goodyear nunca lhe iria devolver os cerca de 360 mil dólares devidos em salários e pensões pelo seu trabalho, mas a assinatura da lei era a sua maior compensação. “Não há melhor recompensa do que assegurar que os nossos filhos e netos não poderão ser objecto de discriminação salarial e não terão de passar pela experiência que eu passei”, comentou.





Fonte da notícia: Público.pt

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

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Caso Freeport: PM Sócrates vítima de cilada

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José Sócrates referiu estar a enfrentar "uma campanha negra e com as técnicas habituais: as técnicas da deturpação e da insídia"

O primeiro-ministro manteve esta tarde a argumentação de que tem deitado mão para se defender das acusações de que tem sido alvo nos últimos dias. Numa comunicação ao país, José Sócrates reiterou o repúdio pelas "notícias difamatórias" que foram publicadas na imprensa desta quinta-feira, informações que considerou "selectivas" e com vista a prejudicá-lo a nível pessoal e político.


Já enfrentei outras campanhas negras com a mesma insídia, a mesma deturpação, com os mesmos poderes ocultos que colocam notícias em vários órgãos de comunicação social com o intuito de me ofender e diminuir", reagiu. "Isso não foi capaz de diminuir a minha autoridade e a capacidade que tenho para liderar um Governo", acrescentou.


Numa comunicação ao país a partir da residência oficial, em São Bento, José Sócrates comentou as notícias veiculadas pela imprensa esta quinta-feira e que dão conta do conteúdo da carta rogatória enviada pelas autoridades inglesas no âmbito das investigações a suspeitas de fraude fiscal da empresa Freeport.


O documento que chegou ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal inclui o nome do primeiro-ministro numa lista de suspeitos de terem "solicitado, recebido ou facilitado pagamentos" para licenciar o outlet.


Após a divulgação destes dados pela revista "Visão", a Procuradoria-Geral da República veio já hoje garantir que a comunicação que partiu de Inglaterra "não contém nenhum facto juridicamente relevante".


José Sócrates, que optou por marcar uma conferência de imprensa para reagir ao conteúdo destas notícias, considera a Procuradoria-Geral da República como única autoridade competente para se pronunciar sobre a investigação e lembrou os "ataques" lançados durante a campanha eleitoral de 2005 para afirmar que já enfrentou "outras campanhas negras, com a mesma insídia".


Reiterando os argumentos com que se tem defendido das acusações ressuscitadas na última semana, Sócrates reportou-se aos factos da altura em que era ministro do Ambiente de António Guterres para voltar a garantir que o licenciamento do complexo comercial Freeport respeitou todas as normas em vigor e todas as exigências ambientais para uma Zona de Protecção Especial para a Conservação da Natureza.


Considerando estar a ser vítima de "uma campanha negra", que tem como "técnicas habituais" a deturpação e a insídia, José Sócrates disse ainda não conhecer Manuel Pedro, da Smith&Pedro, empresa promotora do outlet Freeport, para acrescentar já na fase de perguntas dos jornalistas que "não é desta forma que me vencem".


"Não me coloco na posição de suspeito", respondeu Sócrates após uma questão sobre a disponibilidade para mostrar as suas contas bancárias às autoridades.


O chefe do Governo indicou igualmente que o caso não foi ainda tema de discussão com o Presidente da República.


À pergunta se teria colocado a eventualidade de uma demissão, José Sócrates contornou esta questão para reafirmar: "Já enfrentei outras campanhas negras, com a mesma insídia".


A responsável máxima pela investigação, Cândida Almeida, confirma a existência do documento da polícia britânica e garante que será célere o processo a correr em Portugal.


Vitalino Canas considera que eventuais dúvidas foram "esbatidas"


"Em democracia não podem vencer aqueles que usam a arma da calúnia" José Sócrates


Questionado pelos jornalistas no Parlamento, o porta-voz do PS mostrou-se convicto de que José Sócrates deu hoje uma resposta firme às notícias que o envolvem no caso Freeport, fazendo ao mesmo tempo prova de que o Governo "está em condições de governar".

"Ficou claro que o Governo está em condições de governar o país nesta situação difícil. O primeiro-ministro tem feito o necessário", considerou o deputado e porta-voz dos socialistas.

"Se houvesse alguma dúvida", ela tinha sido "esbatida" pela comunicação do primeiro-ministro, defendeu ainda Vitalino Canas, com um elogio à "postura de firmeza" de José Sócrates em resposta às últimas notícias.

Aos jornalistas, Vitalino Canas disse ainda que considerava o comunicado emitido ao início da tarde pela Procuradoria-Geral da República.

Trata-se de "uma peça importante" porque "estava a criar-se um ambiente de que existia algo de novo", afirmou o deputado do PS, acrescentando que o comunicado contraria esse cenário.



Oposição não comenta


A direita parlamentar recusou comentar um assunto que porta-voz do CDS-PP considerou um assunto de Justiça.


O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, e o porta-voz do CDS-PP, Pedro Mota Soares, recusaram hoje comentar as declarações do primeiro-ministro sobre o caso Freeport alegando que está em curso uma investigação judicial.


Paulo Rangel, líder parlamentar do PSD, escusou-se a fazer qualquer "comentário adicional" ao que afirmou ontem, quando garantiu a confiança institucional dos sociais-democratas no primeiro-ministro.


Da parte do CDS-PP, a recusa de reacção coube ao seu porta-voz. Pedro Mota Soares limitou-se a dizer "à Justiça o que é da Justiça, à Política o que é da Política".


Ala esquerda teme estratégia de vitimização


O lado esquerdo do Parlamento também foi económico em palavras, com o Bloco de Esquerda a escusar-se a comentar a comunicação do primeiro-ministro e o PCP a afastar condenações prévias ou a vitimização do Chefe do Governo.


"A Justiça deve averiguar o que há a averiguar", afirmou o deputado comunista António Filipe.


O Partido Ecologista "Os Verdes" fez eco do argumento do PCP, acusando José Sócrates de estar a "vitimizar-se" numa tentativa de ensaiar "a tese da cabala".


O deputado ecologista Francisco Madeira Lopes considerou por outro lado que "não há motivos para justificar uma queda do Governo, nem para haver consequências políticas".



Fonte da notícia: RTP

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Aspirina pode prevenir problemas do fígado

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Um estudo norte-americano veio comprovar que a Aspirina pode ajudar a prevenir os problemas que os doentes de fígado têm em consequência do abuso de álcool, ingestão de certas drogas e doenças relacionadas com obesidade.
Os investigadores da Universidade de Yale conseguiram encontrar uma forma de «bloquear uma via central responsável pelo dano hepático», explicou o responsável pelo trabalho.
O artigo publicado no «Journal of Clinical Investigation» explica que o objectivo era recorrer ao uso diário da Aspirina como forma de prevenir as lesões no fígado.
Os investigadores utilizaram ainda os «antagonistas TLR (um tipo de molécula que bloqueia os receptores que activa a inflamação) para tratá-lo», compostos com efeitos semelhantes aos apresentados pela aspirina.
O responsável adiantou que uma vez que os medicamentos causam problemas nos fígados, os doentes optam por não os utilizar, situação que pode ser revertida se os fármacos forem combinados com a aspirina.
Os investigadores acreditam agora que esta combinação pode contribuir para a redução da dor e sofrimento destes doentes, refere a AFP.





Fonte da notícia: Fábrica de conteúdos

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OVNI na tomada de posse de Obama

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Um vídeo da rede norte-americana CNN (filmado na tomada de posse do Presidente Obama) está fazendo sucesso na Internet e atraindo aficcionados por OVNIs
Um vídeo da rede norte-americana CNN está fazendo sucesso na Internet e atraindo aficcionados por OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).
Dois apresentadores da emissora mostravam as festividades da posse do presidente Barak Obama em Washingtons, quando uma sombra escura passou em alta velocidade por trás do obelisco na praça onde a multidão acompanhava a cerimônia.

Ufólogos de todo o mundo questionam sobre o que seria o objeto visto no vídeo.





Fonte da notícia: Cosmo Online

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Igrejas no Fórum Social Mundial

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Representantes de diversas Igrejas cristãs estão presentes na localidade brasileira de Belém do Pará, participando no nono Fórum Social Mundial. A presença católica passa, principalmente, pela Caritas e numerosos institutos religiosos.

No centro dos trabalhos, iniciados no dia 27, está a crise global, económica e ambiental, que muitos participantes vêem como uma oportunidade para relançar a actualidade dos princípios de base do Fórum, distanciando-se do capitalismo selvagem, do neoliberalismo e do imperialismo, com a proposta de uma agenda alternativa para a reconstrução do sistema global.

O encontro foi precedido, na mesma cidade da Amazónia, por um Fórum mundial sobre teologia e libertação, centrado no desenvolvimento de uma teologia da “sustentabilidade da vida na Terra”.

Este encontro em solo brasileiro constitui, há muitos anos, um espaço de encontro e debate para associações e movimentos comprometidos na construção de “outro mundo possível”, mais solidário, democrático e justo.

Como em ocasiões anteriores, o Fórum conta com uma forte participação de organizações eclesiais e ecuménicas. A delegação do Conselho Mundial das Igrejas irá estar presente em vários seminários dedicados à crise económica e à emergência ecológica.

Rogate Mshana, responsável do Conselho para área da pobreza e da ecologia, diz que desde uma perspectiva cristã “não existe um sistema” económica que seja “tão sagrado ao ponto de não poder ser mudado”.

Uma tenda ecuménica e uma capela inter-religiosa, para além de uma série de laboratórios, são algumas das iniciativas eclesiais oferecidas por ocasião deste encontro.

Os Institutos religiosos são uma presença constante nestas iniciativas. Só da família Comboniana, por exemplo, está presentes cerca de 100 membros, entre padres, irmãos, irmãs, leigos, jovens e estudantes.

A organização católica para a solidariedade e a ajuda humanitária, Caritas, considera o Fórum como uma ocasião de diálogo e debate sobre questões ligadas à globalização e à recessão mundial.

Cristina dos Anjos, directora nacional da Caritas Brasil, explicou que “para a nossa organização, o Fórum Social Mundial é uma oportunidade para globalizar a solidariedade, algo crucial na construção de um mundo diferente”.

Os representantes da Caritas liderarão vários dos grupos de trabalho programados para esta edição do Fórum dedicados a questões que vão do tráfico de pessoas ou o processo de paz na Colômbia até à produção de gás e petróleo no Delta do Níger.

O Fórum Social Mundial regressa este ano ao Brasil, onde nasceu (Porto Alegre, 200), após ter passado pela cidade indiana de Mumbai, o Quénia e uma edição tripartida (2006) pela Venezuela, Paquistão e Mali.

Em 2008, o Fórum foi substituído por uma jornada de acção global, que integrou manifestações e encontros em mais de 100 países.





Fonte da notícia: Agência Ecclesia

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O carro mais pequeno do mundo

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Carro mais pequeno do mundo desenvolvido nos Estados Unidos. Protótipo ocupa um quarto de um estacionamento.

O Instituto de Tecnologias de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos, desenvolveu um carro eléctrico mais pequeno do que os que já existem actualmente, já que é possivel «encaixá-lo» num quarto de estacionamento normal.

O «Car City» é um carro eléctrico e é o protótipo mais pequeno fabricado até agora, com a vantagem de facilitar os automobilistas no momento de estacionar.

O novo carro tem capacidade para transportar duas pessoas e pode ser adquirido por um preço bem mais acessível do que os actuais, uma vez que contém menos peças, refere a Renascença.

O «City Car», sendo um carro eléctrico e amigo do ambiente, pode ser carregado enquanto os seus proprietários estão no local de trabalho.

A equipa do Instituto de Tecnologias de Massachussets está a desenvolver bicicletas e uma mini-scooter eléctrica partindo dos mesmos princípios do novo protótipo.


Fonte da notícia: Fábrica de conteúdos

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200 anos de Edgar Allan Poe

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Esta semana, os Estados Unidos comemoraram os 200 anos de nascimento de um dos seus maiores escritores: Edgar Allan Poe, o pai das histórias de terror e suspense, e cuja influência pode até hoje ser detectada no cinema e na literatura daquele País.
Poe utilizava notícias de jornais e factos da vida real para iniciar suas histórias sobrenaturais, que quase sempre tinham um desfecho além do compreensível pela razão humana.

Se morasse aqui na região, na mesma época, o genial escritor não ficaria sem matéria-prima. Desde o século 19 dezenas de histórias de terror, suspense e sobrenatural rondam nossas áreas rurais e até bairros da área urbana, passando de geração em geração e ainda hoje causando calafrios em moradores mais "sensíveis". "Quando as crianças descem aqui, elas já entram com medo, falando muito e contando histórias ouvidas pelos pais. Elas até demoram para se acalmar", narrou Mônica Rehn, administradora do Casarão do Salto Grande, onde hoje funciona o principal Museu de Americana.

Como o município nasceu ali, também são daquela região as primeiras histórias de terror que entraram para o folclore local. "A mais antiga que conseguimos pesquisar fala de um rapaz que virava lobisomem em noite de lua cheia. Ele vivia perto do Casarão e até hoje tem gente que conta essa história aqui na região do (bairro) Antonio Zanaga", destacou Sonia Regina Teixeira, monitora do projecto histórico Raízes, que trabalha aspectos da cultura e do turismo norte-americano.

Alguns desses mitos mais conhecidos estão relacionados ao Casarão Hermann Muller, onde hoje funciona a Casa de Cultura. "A maioria das lendas nasceram no período em que o local ficou fechado, o que realmente dava um clima de filme de terror", concordou Clélia Brusch, administradora do local, que há dois anos até aproveitou essas lendas para uma exposição sobre folclore.

A iniciativa foi um sucesso, mas teve seus efeitos colaterais. "A abertura era com uma peça teatral, focando as lendas expostas. Como as mesmas eram da região as crianças sentiam mais medo que o normal e até mesmo os pais sentiam uma sensação diferente. Era o que eles mesmos diziam", entrega Clélia.





Fonte da notícia: O Liberal

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Brasil está impregnado de evangélicos

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Religião: Evangélicos no Brasil: Três quartos dos brasileiros ainda são católicos. Todos os anos há dois milhões de convertidos. Templos prosperam.
Discotecas, bares, restaurantes, academias de música e DJ de drum'n'bass gospel, ginásios, agências matrimoniais, milhões de livros e discos vendidos, televisões e rádios, templos que parecem salas de espectáculos, partidos políticos e frentes parlamentares, dízimos e merchandising, as igrejas e cultos evangélicos movimentam anualmente no Brasil à volta de três mil milhões de reais (cerca de mil milhões de euros).
Um movimento em franca expansão desde que Edir Macedo e Romildo Soares fundaram a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em 1977, o primeiro dos cultos neopentecostais a aparecer no Brasil. Só entre 2000 e 2003, a percentagem de evangélicos naquele país subiu de 15 para 18% e está em crescendo - 17% dos jovens entre os 15 e os 29 anos afirmam-se evangélicos em termos de religião -, ao contrário dos católicos, que vão diminuindo a um ritmo de 1% anual.
A Igreja Católica brasileira perdeu mais de 15 milhões de fiéis nas últimas décadas, sendo que nove em cada dez desses ex-católicos se tornaram evangélicos, diz um estudo de 2004 do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (CERIS). Aquele que se autodenomina como o país mais católico do mundo ainda tem 73% de fiéis à doutrina do Vaticano, embora haja cálculos de que em menos de quatro décadas, metade da população seja evangélica.
A discordância dos princípios impostos pelo Vaticano, a sensação de não estar a ser acolhido e a falta de apoio em momentos difíceis são os três factores mais apontados pelos sujeitos do estudo do CERIS para justificarem o abandono do catolicismo. E a sangria parece não ser mais acentuada graças à Renovação Carismática Católica (RCC), o movimento que defende a utilização de alguns dos métodos dos neopentecostais para fazer passar a mensagem aos fiéis - televisão, canções, aeróbica, etc.
A RCC tem no padre cantor Marcelo Rossi o seu líder mais carismático. A imprensa brasileira refere a existência de mais de dez milhões de seguidores e a revista Veja cita um estudo de 2006 onde 30% da população urbana brasileira mostra simpatia por esta corrente.
Apesar de continuarem a angariar fortunas e a dominarem a Frente Evangélica que no Congresso brasileiro procura impedir leis sociais demasiado progressistas, Edir Macedo e Romildo Soares - que se afastou do primeiro e fundou em 1980 a Igreja Internacional da Graça de Deus -, comerciantes sem qualquer curso superior não são hoje exemplo seguido pelos novos pregadores.
Os novos pastores têm cursos superiores, não pregam a ira contra o demónio, nem enfatizam o sobrenatural, antes aplicam receitas pragmáticas de auto-ajuda mescladas com citações bíblicas, muitas canções, são contra o álcool, as drogas, o sexo pré-marital, as minissaias e os decotes, mas não contra o divertimento, as discotecas ou as saídas nocturnas.
A Bola de Neve Church, fundada por um pastor surfista, usa um discurso urbano-juvenil para uma plateia composta maioritariamente por jovens; Sónia Hernandes, da Renascer em Cristo, envolvida na tragédia que matou nove pessoas no dia 18, recomenda a lipo-aspiração para manter a felicidade no casamento; Silas Malafaia da Assembleia de Deus vende anualmente um milhão de CD e DVD de pregações motivacionais.



Fonte da notícia: DN Online

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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George Clooney quer ser adoptado

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George Clooney quer ser adoptado. Mas não se iluda. Tudo não passou de uma brincadeira do actor, durante um programa de televisão americano.
A alusão à piada foi publicada pela revista «People».

«Sempre desejei ser adoptado mas nunca me quiseram», disse. O pai do actor, Nick Clooney, de 75 anos também estava no programa e foi surpreendido pelas declarações do filho que continuou:

«Alguém me quer adoptar? Sou muito rico e posso tratar de vocês», garantiu.

O actor foi mais longe na brincadeira e disse ao pai que ele era velho e precisava de amparo. Nick Clooney respondeu-lhe à letra: «Não preciso nada de amparo. Tu és o meu melhor plano de reforma».





Fonte da notícia: IOL Diário

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Bruce Springsteen e o sonho americano

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Chama-se 'Working on a Dream' e é o mais recente produto da fábrica de sonhos de Bruce Springsteen. Os admiradores do 'Boss' têm já à disposição um disco que simboliza o reencontro do autor com as esperanças que levaram Barack Obama à Casa Branca.

No dia 18 de Janeiro, no concerto We Are One, de celebração da posse de Barack Obama, Bruce Springsteen cantou This Land Is Our Land, com Pete Seeger. Foi um momento de luminosa confluência de símbolos: desde logo porque se tratava de uma canção lendária, escrita por Woody Guthrie, figura tutelar da folk; depois porque a companhia de Seeger, à beira de completar 90 anos (3 de Maio), sublinhava esse elo vital com a tradição da música popular; finalmente porque Springsteen ilustrava, assim, não apenas o seu apoio a Obama, traduzido na participação em concertos da respectiva campanha, mas também um continuado empenho na vida política dos EUA.
Nascido em 1949, Springsteen sempre foi uma personalidade eminentemente política, e com uma obra contaminada por muitas temáticas políticas, mesmo se isso não permite caracterizá-lo segundo os padrões do "militante" (sobretudo se tais padrões forem de raiz europeia). A sua dimensão política não nasce de formas oficiais de "filiação", mas de um sentido crítico e de um gosto de intervenção pública, inerente à própria tradição folk.Nesta perspectiva, podemos defini-lo através de um estatuto comum a todos aqueles, de Woody Guthrie a Bob Dylan, cujas raízes estão no vasto mundo da folk:
a de um exemplar contador de histórias. E bastará recordar os seus dois primeiros álbuns, ambos de 1973, na altura uma revelação explosiva na música americana: Greetings from Asbury Park, N. J. e The Wild, the Innocente & the E Street Shuffle são, de uma só vez, evocações directas da juventude do seu criador, em Nova Jérsia, e também pequenos contos ou fábulas sobre um tempo de dúvidas e perplexidades (com os traumas da guerra do Vietname bem sensíveis).
A partir daí, pode dizer-se que Springsteen não só tinha encontrado a identidade criativa como encetava um processo de introspecção e pesquisa que viria a ter um momento exemplar em The River (1980), álbum que, nomeadamente na canção-título, canta o universo de uma classe operária que pouco tem a ver com as cores e temas do imaginário político europeu, antes surgindo ligada a um romanesco indissociável do património literário e cinematográfico dos EUA.
É curioso referir que Nebraska (1982), o álbum que se sucedeu a The River, corresponde a um retorno às origens, com Springsteen a consumar um extraordinário one-man-show: Nebraska foi gravado em sua casa, com ele a assumir todos os papéis, incluindo a utilização da guitarra acústica e da harmónica (e até alguns toques de guitarra eléctrica).
Logo a seguir a Nebraska, o álbum Born in the USA (1984) daria a Springsteen aquele que seria, talvez, o mais inesperado dos estatutos: o de estrela pop, em boa verdade uma das primeiras figuras emblemáticas da MTV (criada em 1981). Os telediscos de Born in the USA e, sobretudo, de Dancing in the Dark foram peças decisivas para o impacto do álbum que continua a ser o maior sucesso da sua carreira, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos (apenas nos EUA).
Agora, com o álbum Working on a Dream, Springsteen reencontra um espírito de exaltação do imaginário popular americano que está logo presente na canção-título: a ideia de "trabalhar num sonho", para além de remeter para um espírito colectivo de (re)construção, acaba por rimar com o voto de refazer (remaking America) expresso pelo próprio Obama.
Afinal de contas, em 2002, com The Rising, Springsteen tinha sido um dos primeiros a lidar com as feridas do 11 de Setembro, cantando a possibilidade de um renascimento que teria que passar pela reavaliação da própria identidade colectiva. O concerto para Obama foi, na verdade, um reencontro: em 2006, com We Shall Overcome: The Seeger Sessions, ele tinha já revisitado as canções de Pete Seeger, reabrindo as portas do sonho.





Fonte da notícia: IOL Diário

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Crise alimentar

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Mais de 963 milhões de pessoas continuam a ter fome ou a passar graves carências alimentares, o que representa uma «grave crise alimentar» que tende a agravar-se e para a qual é necessário um esforço global, noticia a Lusa.

O diagnóstico foi feito esta segunda-feira em Madrid pelo Director-Geral da FAO, Jaques Diouf, que afirmou que mais do que responder à fome no mundo há ainda que desenhar estratégias para poder alimentar, em 2050, nove mil milhões de pessoas.

Diouf, que falava em Madrid no âmbito de uma conferência sobre segurança alimentar das Nações Unidas, disse aos jornalistas que a redução dos preços dos bens alimentares, não significa que a crise desapareceu.

O responsável das Nações Unidas recordou que só para garantir a alimentação dos seres humanos no futuro será necessário duplicar a produção alimentar global, dedicando ao sector agrícola os recursos financeiros necessários.

Classificando o problema da insegurança alimentar como «especialmente grave», afirmou que a crise financeira mundial «não facilita o trabalho que tem que se fazer». Apesar de sinais positivos, como os aumentos de financiamento da UE, por exemplo, que dedicou mil milhões de euros entre 2008 e 2010 para o desenvolvimento da agricultura em países mais pobres, os fundos dedicados ao problema «ainda estão aquém» do necessário.

Intervindo por vídeo nas sessões de hoje, a secretária de Estado norte-americana Hilary Clinton, afirmou que combater a fome será uma das prioridades do novo presidente Barack Obama.


Fonte da notícia: IOL Diário

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

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Cristianismo e o Islão na Europa

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Bispo sírio diz que há um discurso nos países muçulmanos de que o Islão está a conquistar o velho continente europeu.
O bispo de Alepo, na Síria, denunciou este domingo, em Fátima, que «no Islão há tendências fundamentalistas que fazem tudo, directa ou indirectamente, para fazer os cristãos partir» do Médio Oriente, refere a Lusa.

Em conferência de imprensa, que antecedeu a celebração nacional do Ano Paulino no Santuário de Fátima, D. Antoine Audo explicou que «há um discurso nos media muçulmanos, nas mesquitas, nas escolas» de que o Islão está no «início da conquista da Europa».

«Na Europa, o secularismo e a exclusão de cristãos inquieta-nos e reforça os muçulmanos», sublinhou o prelado, lembrando o que os muçulmanos dizem: «Já não há fé, nem família, nem moralidade na Europa. Pacificamente, vamos pregar-lhes o Alcorão e vamos todos convertê-los ao Islão».

Para o bispo da Síria, «este é o discurso disseminado entre o povo».

«Como dar um futuro coerente às nossas igrejas? Temos a tradição de viver juntos com os muçulmanos na nossa sociedade», recordou D. Antoine Audo, que defendeu: «O Islão, nas suas afirmações, é uma grande questão. A Igreja deve dar uma resposta ao Islão, pelo seu modo de fazer, de compreender, de escutar, de acolher, de ser firme na fé».

O prelado disse também estar «muito preocupado» com a guerra no Iraque, interrogando-se se não será o fim da Igreja «com esta instabilidade e violência».

«Esperamos que com a mudança de Presidente nos Estados Unidos possamos ter um tempo de segurança e de paz», desejou o bispo, lembrando que «desde que há guerra e insegurança, a Igreja tem sido posta à prova», havendo cerca de 50 mil cristãos que abandonaram o Iraque.

Quanto à Síria, o prelado admitiu que é um «país relativamente calmo e moderado, mas sente-se crescimento do fanatismo, não no regime, mas entre o povo», exemplificando com a existência de «mais mulheres que cobrem o rosto».





Fonte da notícia: IOL Diário

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Dr. House

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«Dr. House» distinguido pelo sindicato de actores norte-americanos

A gala decorreu domingo à noite, em Los Angeles.Aconteceu este domingo à noite, em Los Angeles, a 15ª gala dos Screen Actors Guild Awards, a cerimónia de entrega de prémios pelo sindicato de actores norte-americanos.

Além das distinções atribuídas ao trabalho desenvolvido para a sétima arte, o sindicato de actores premia ainda o trabalho dos actores de televisão.

«Mad Men» e «30 Rock» foram escolhidas como as melhores séries.

Hugh Laurie, de «House», e Sally Field, de «Brothers & Sisters» conquistaram o troféu na categoria de melhores actores de séries dramáticas.

Já a dupla de «30 Rock», Tina Fey e Alec Baldwin, foram premiados na categoria comédia.

Conheça a lista completa:

Melhor actor em filme para televisão ou série: Paul Giamatti (John Adams)
Melhor actriz em filme para televisão ou Série: Laura Linney (John Adams)

Melhor actor em série dramática: Hugh Laurie (Dr. House)
Melhor actriz em série dramática: Sally Field («Brothers & Sisters»)
Melhor actor em série de comédia: Alec Baldwin («30 Rock»)
Melhor actriz em série de comédia: Tina Fey (30 Rock)
Melhor elenco em série dramática: «Mad Men»
Melhor elenco em série de comédia: «30 Rock»



Fonte da notícia: IOL Moda&Social

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O positivismo de Augusto Comte

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Aos 19 de janeiro de 1798 nasceu em Mompilher, França, Augusto Comte, o célebre criador da Sociologia e do Positivismo. Foi professor de matemática, viveu em Paris; morreu em 1857 e o seu féretro foi acompanhado pela brasileira Nísia Floresta Augusta Brasileira.
Na sua obra Sistema de Filosofia Positiva, em seis alentados volumes, analisou o estado das ciências (matemática, astronomia, física, química) no intuito de averiguar o que elas continham de positivo.
O estado de positividade do entendimento humano e das ciências inclusivamente, consiste em adotar-se como princípio de conhecimento, a observação dos fatos, ao invés da imaginação. Corresponde a um conhecimento positivo o que resulta da averigüação das realidades, princípio que o Positivismo adota e que opõe-no à teologia e à metafísica.
Teologia é a forma do pensamento que se desenvolve adotando como premissa a idéia de deus, a crença na existência em um ser sobrenatural, de que se originam princípios morais, religiões e sistemas políticos. Foram teológicos, por exemplo, os antigos gregos e romanos, com os seus deuses Júpiter, Apolo, Baco, Netuno, etc.
Metafísica é a forma do pensamento que explica os fenômenos com base em abstrações personificadas, em entidades que existiriam independentemente dos corpos, como o éter, a alma, a natureza, a vontade da sociedade etc.O Positivismo recusa todo sobrenatural (e portanto, toda divindade) e toda metafísica. Ele explica os fenômenos pela averiguação da existência de regularidades na forma como eles se processam, vale dizer, com base nas leis naturais.
O Sistema de Filosofia Positiva averiguou até onde, ao tempo, haviam as ciências adquirido positividade, que A.Comte instituiu em relação aos fenômenos da sociedade. Criou, assim, a sociologia.
No seu livro seguinte, o Sistema de Política Positiva, prosseguiu o desenvolvimento da sociologia, com a introdução de duas áreas do estudo da sociedade: uma, em que considera a estrutura de todas as sociedades, a estática, ou teoria da Ordem; outra, em que considera a evolução histórica das sociedades, a dinâmica, ou teoria do Progresso.
Instituiu, também, uma nova religião. Religião significa conjunto de princípios de moral, de conhecimento intelectual e comportamento que se filiam a certos pressupostos. Há séculos, as religiões vem sendo teológicas; ele criou um religião positiva: atéia e humanista, baseada no conhecimento da realidade e no reconhecimento da existência da Humanidade, conjunto dos homens e mulheres que, ao longo dos tempos, vem contribuindo, cada qual na medida das suas possibilidades, para o melhoramento da condição humana. Intitulou, a sua, de religião da Humanidade.
Do conjunto da sua doutrina, resultam algumas conseqüências, dentre outras: em ética, a fraternidade universal e o senso dos deveres; em política, o republicanismo, todas as liberdades civis, a sua subordinação à moralidade; nas relações internacionais, o pacificismo; em economia, a destinação social da riqueza e a elevação social das classes baixas; em ciência, a sua destinação em prol do ser humano; em religião, a substituição das formas arcaicas (teológicas) pela forma humanista.
E ainda, como espírito positivista, a busca do melhor do ser humano nas realizações de todos os tempos; o conservar melhorando; o substituir para melhor; a cultura geral como aperfeiçoamento individual.
O Positivismo influenciou grandemente o Brasil, na proclamação da República, cuja bandeira contém o seu lema, "Ordem e Progresso", e incontáveis brasileiros, nas primeiras décadas do século XX: foram-lhe adeptos Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Benjamin Constant, Silva Jardim, o general Rondon, Aloísio de Azevedo, Euclides da Cunha, Manoel Rebello, David Carneiro, Ivan Lins, Tasso Fragoso, Júlio de Castilhos, Lindolfo Collor, Vicente Licínio Cardoso, além de incontáveis outros pelo mundo afora, notadamente na França, como ainda em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, E.U.A., Argentina, México, Turquia.
A obra de Comte é gigantesca, na sua profundidade, na análise do trajeto histórico da Humanidade, nas reflexões que suscita, na originalidade da criação do estudo científico da sociedade. Ela é competentemente estudada na Europa e criticada com má-fé e ignorância no Brasil, em que a igreja católica, sobretudo no passado, e o marxismo, sobretudo no presente, atacam-no, aquela como doutrina que substitui deus pela Humanidade; este, pela consideração (grotesca) de que o Positivismo exprimiria uma ideologia a serviço da burguesia capitalista.





Fonte da notícia: Revista Lado A

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domingo, 25 de janeiro de 2009

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Sumo de maçã para tratar a Alzheimer

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Um estudo realizado na Universidade de Massachusetts, nos EUA, sugere que o consumo de sumo de maçã pode ajudar a combater o declínio cognitivo e doenças como a Alzheimer.

Os investigadores usaram um conjunto de roedores para efectuar os testes. Os resultados mostraram que o consumo do sumo ajudou os roedores a terem melhor desempenho nos testes de labirinto, revelando um atraso no declínio da habilidade cognitiva com o envelhecimento, informou o UOL.

De acordo com as conclusões do estudo, os roedores que tomaram durante um mês o equivalente (nos humanos) a dois copos de sumo de maçã registaram uma menor produção da proteína amilóide beta, que é responsável pela formação de placas no cérebro, associadas a doenças como a Alzheimer.

Os investigadores apontaram que são necessários mais estudos para confirmar a capacidade preventiva do sumo.








Fonte da notícia: Diário Digital

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Woody Allen em Espanha

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Um telefonema de Penelope Cruz e ele foi convencido a ir até Barcelona realizar a sua fantasia de cineasta europeu

O único lugar onde Woody Allen realmente quer estar é na cama. "O meu lugar na cama é o meu lugar no mundo", explica. É onde vê jogos de baseball, onde lê, e onde escreve, normalmente da parte da manhã, porque se começar à noite por vezes fica tão excitado que não consegue dormir. É onde o acto de imaginar é, de facto, "agradável" e onde pode "ir escolher as pessoas" e ver as suas "personagens ganharem vida."
"E ponho música e vejo as personagens encenarem as suas cenas ao som da bela música. Sabe, divirto-me com isso. E se mais ninguém faz isto, é uma pena." Woody parece menos desafiador do que resignado. De todos os grandes artistas americanos, sofreu um dos mais violentos e cruéis reversos de fortuna, caindo da adulação pública para a reprovação generalizada. A sua solução para os caprichos do afecto do público é agarrar-se à crença de que isso não significa nada. "Quando somos miúdos pensamos para nós próprios: 'Fama e fortuna e vai ser tudo tão excitante e...'. Mas depois descobrimos rapidamente, depois de três ou quatro filmes: 'Espera aí, o lado positivo é nada e o negativo também é nada.' A adulação das massas ou dos críticos é uma experiência impessoal, e os sentimentos negativos [das] pessoas são uma experiência impessoal. O contrato que o público tem com a pessoa é: 'tu entretens-nos e nós aparecemos'. E é assim que o contrato deve ser.
" Da maneira como Allen fala, podemos pensar que estamos na véspera do lançamento de um dos seus projectos falhados, uma série de filmes triviais e ineficazes incluindo "Celebridade" e "A Vida e Tudo o Mais", que se seguiram ao escândalo público da sua separação de Mia Farrow, as horríveis acusações (negadas e nunca provadas) de abuso infantil e mais tarde o seu casamento (que já dura há 10 anos) com a filha adoptiva de Farrow, Soon-Yi Previn, então com 22 anos.
Na verdade, Woody fez um dos mais deliciosos e divertidos filmes em mais de uma década, "Vicky Cristina Barcelona", a história de duas jovens americanas (Scarlett Johansson e Rebecca Hall) que, durante umas férias de verão em Espanha, se envolvem numa relação com um atraente artista, que adora mulheres (Javier Bardem) mas também a sua confusa e deliciosa ex-mulher (Penélope Cruz).
O filme é uma representação dos acasos do amor com cada uma das mulheres que lutam por uma posição estável: a aventureira sexual que está sempre cronicamente insatisfeita (Johansson), a futura académica que não gosta de correr riscos e que corre o perigo de sufocar a paixão da vida (Hall) e o espírito intoxicante e anárquico (Cruz), que torna a arte grande e a vida num inferno.
Com o chapéu na mão
Num fim de semana recente, Allen esteve fechado num quarto de hotel, dando entrevistas - fardo raro para Allen, que costumava ser capaz de escapar a tais experiências de rotina. O cineasta, 72 anos, passou uma temporada em Los Angeles, ficando num hotel com a mulher e as suas duas filhas pequenas, enquanto fazia a sua estreia na ópera dirigindo a ópera cómica de Puccini "Gianni Schicchi."
Parece mais fraco do que se esperava, vestindo uma impecável camisa com quadrados azuis e umas calças de algodão. Tem o cabelo completamente grisalho, grossos óculos pretos e uma pele que, curiosamente, não tem rugas. Ficamos com a sensação de que ficaria mais feliz se toda a gente o deixasse sozinho para fazer o seu trabalho. O seu trato é delicado mas cauteloso.
Allen admite que ir até Barcelona, Espanha, para fazer um filme concretizou a sua fantasia de ser um dia um cineasta europeu. "Sempre quis fazer o tipo de filmes que vi nos anos 50. Os filmes de Truffaut e os filmes de Godard e os de Bergman e Fellini, e esses são os filmes que sempre influenciaram o meu trabalho. E sempre os copiei e fui influenciado por eles. 'Vicky Cristina Barcelona' parece-me, quando o vejo, como um desses filmes. Tem todas as características: a música, as pessoas a andarem de bicicleta pela Europa, a interacção das personagens e as cenas desfocadas que vemos nesses filmes."
O filme, cheio de belas imagens de edifícios de Gaudi e velhas igrejas, é um dos acidentes felizes que surgiram depois de ter deixado de ser popular na América. Allen realizou mais de 40 filmes e fez mais grandes obras do que quase qualquer realizador vivo - "Annie Hall", "Manhattan", "A Rosa Púrpura do Cairo", "Crimes e Escapadelas", "Hannah e as Suas Irmãs", "Maridos e Mulheres" - mas a América nem sempre tratou particularmente bem os seus iconoclastas. Allen não é como Orson Welles, reduzido a vender vinho Gallo, ou Charlie Chaplin, que fugiu para a Suíça, mas desde os anos 90 qued as suas receitas de bilheteira diminuíram e a qualidade dos seus filmes tornou-se mais irregular. O seu filme anterior, "O Sonho de Cassandra", fez menos de um milhão de dólares nos EUA, se bem que tenha arrecadado cerca de 20 milhões no resto do mundo. Ele tem de andar com o chapéu na mão à procura de financiadores, que são na maioria europeus.
Quase por necessidade, foi catapultado do seu cenário familiar de Nova Iorque para Londres e agora Barcelona. A mudança de cenário parece ter sido rejuvenescedora, resultando em "Match Point" e "O Sonho de Cassandra" - dramas satíricos acutilantes e niilistas, que investigam se o mal é alguma vez realmente punido.
Quando uma companhia espanhola, Mediapro, o contactou com a proposta de financiar um filme em Barcelona, o argumentista-realizador basicamente pensou: "Porque não?" "Barcelona é uma cidade onde posso viver muito facilmente", diz. "Se tivessem mencionado uma qualquer cidade na Ucrânia ou no Sudão ou algo assim, teria dito não. Mas Barcelona é uma cidade bela e maravilhosa."
Se bem que Nova Iorque seja uma personagem em muitos dos seus filmes, Allen nunca tinha escrito um filme para um local específico, mas a sua tarefa ficou mais fácil quando recebeu um telefonema inesperado de Penélope Cruz, que lhe perguntou se podia visitá-lo. "E quando a vi, pensei: 'Meu Deus, ela é - se acreditar nisto - mais bonita em pessoa do que é no ecrã.' Achei que ela era tão bela que quase fiquei sem fôlego." Cruz disse-lhe que adoraria entrar no seu filme de Barcelona e quando ela partiu Allen confessa que "ter-lhe-ia dado toda a mobília, sabe?" Teve conhecimento através dos seus contactos que Bardem também estava interessado. "Pensei: 'Está bem, tenho estes dois grandes e tempestuosos espanhóis e Barcelona, mas não tenho filme."
Nada como a sua personagem
Ao longo do ano, Allen escreve ideias para filmes em pedaços de papel e carteiras de fósforos e atira-as para dentro de uma grande gaveta. No caso de "Vicky Cristina Barcelona", usou uma ideia que teve em tempos acerca de duas raparigas que vão de férias até São Francisco. Transportou a história para Barcelona e juntou-lhe Scarlett Johansson, que se tornou figura recorrente nos seus filmes mais recentes, como um símbolo de juventude, de intoxicante indisponibilidade. Começou a moldar as personagens ao seu elenco e, quando filmava, nunca falou com os actores, a não ser para lhes dar indicações de cena.
Diz que não se importa se nunca mais voltar a representar num dos seus filmes. "Se não houver papéis para mim, então não interpretarei nenhum... E se houver uma personagem adorável chamada Gramps que seja sábia apesar da idade, então. ..." Torna-se claro, à medida que fala, que ele não é nada como a sua personalidade cinematográfica - não é nada um neurótico falador e assustadiço acometido de pânico existencial. Afirma que o seu alter-ego é apenas o seu número cómico, como o bigode e o chapéu de côco de Charlie Chaplin, e que a personagem nasceu do seu limitado talento de actor. "Não sou como Dustin Hoffman ou Robert De Niro. Esses tipos fazem milagres no ecrã. Sou um actor perfeitamente credível no meu pequeno âmbito. Assim posso interpretar um professor universitário, posso interpretar um psicanalista, podia interpretar um intelectual, apesar de não ser um intelectual, ou posso interpretar um tipo mais modesto.
Posso ser como Broadway Danny Rose ou podia interpretar um pequeno angariador de apostas ou um qualquer tipo de vigarista porque era capaz de fazer isso. O verdadeiro eu está mais perto do pequeno vígaro, mas posso interpretar os dois tipos de personagens."
Para um homem brilhante que compreende as muitas nuances do impulso humano, Woody é obstinadamente anti-psicológico (ou simplesmente cauteloso em público), decidido a dizer que nenhum dos seus filmes reflectem o que quer que seja da sua vida pessoal.
"Sinto sempre como se estivesse sempre a fazer o mesmo processo. Eu não os faço de forma diferente. Eu não sinto nenhuma sensação de libertação na Europa. Eu não sinto que faça filmes felizes quando estou feliz e filmes tristes quando estou triste. Eu não sinto que faça filmes autobiográficos. Eu não era particularmente feliz, ou a passar um bom momento da minha vida, quando fiz 'O Inimigo Público' e 'Bananas'. Esses são dois dos meus filmes cómicos mais patetas. Por outro lado, quando fiz 'O Sonho de Cassandra' e 'Match Point' estava a atravessar um período maravilhoso da vida. Estes têm sido anos muito bons para mim. Eu tenho um excelente casamento, filhos óptimos. Não há um plano ou uma agenda ou algo parecido. É sorte. É o acaso."
O único impulso que reconhece ter é o de trabalhar, como um maníaco, como se estivesse a afastar a morte. "É uma forma de lidar com o mundo. Sabe, da mesma maneira que alguém lida com o mundo sendo um coleccionador de selos ou um viciado em desporto ou um gigante da indústria ou um alcoólico ou qualquer coisa. A minha forma de lidar com os horrores da existência é pôr-me a trabalhar duramente e não olhar para cima."
Muitas das pessoas que vão ver o seu novo filme deliciar-se-ão com a comédia e com a possibilidade de passarem 90 minutos banhadas de sol em Barcelona. Mas, ele nota, a sua fábula espanhola é de facto "um filme muito triste". Este é, afinal de contas, o universo de Woddy Allen, não interessa em que continente é que é passado, ou quantas gargalhadas são dadas. Ninguém consegue o que deseja.
"Uma relação é como dois grupos de fios que estão espalhados por toda a parte e todos têm de se ligar", diz. Ele usa os dedos para demonstrar, tocando suavemente uma mão com a outra. Elas são delicadas e surpreendentemente jovens, mas a sua atitude acerca do amor é fatalista. "Se um dos fios não se ligar, então não funciona. É como se faltasse uma coisa. Falta o sal na dieta. É uma pequena coisa, mas dá cabo de nós. Morremos."


Fonte da notícia: Ípsilon.Público.pt

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Jorge Goncalves

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