Cristianismo e o Islão na Europa
Em conferência de imprensa, que antecedeu a celebração nacional do Ano Paulino no Santuário de Fátima, D. Antoine Audo explicou que «há um discurso nos media muçulmanos, nas mesquitas, nas escolas» de que o Islão está no «início da conquista da Europa».
«Na Europa, o secularismo e a exclusão de cristãos inquieta-nos e reforça os muçulmanos», sublinhou o prelado, lembrando o que os muçulmanos dizem: «Já não há fé, nem família, nem moralidade na Europa. Pacificamente, vamos pregar-lhes o Alcorão e vamos todos convertê-los ao Islão».
Para o bispo da Síria, «este é o discurso disseminado entre o povo».
«Como dar um futuro coerente às nossas igrejas? Temos a tradição de viver juntos com os muçulmanos na nossa sociedade», recordou D. Antoine Audo, que defendeu: «O Islão, nas suas afirmações, é uma grande questão. A Igreja deve dar uma resposta ao Islão, pelo seu modo de fazer, de compreender, de escutar, de acolher, de ser firme na fé».
O prelado disse também estar «muito preocupado» com a guerra no Iraque, interrogando-se se não será o fim da Igreja «com esta instabilidade e violência».
«Esperamos que com a mudança de Presidente nos Estados Unidos possamos ter um tempo de segurança e de paz», desejou o bispo, lembrando que «desde que há guerra e insegurança, a Igreja tem sido posta à prova», havendo cerca de 50 mil cristãos que abandonaram o Iraque.
Quanto à Síria, o prelado admitiu que é um «país relativamente calmo e moderado, mas sente-se crescimento do fanatismo, não no regime, mas entre o povo», exemplificando com a existência de «mais mulheres que cobrem o rosto».
Fonte da notícia: IOL Diário
Etiquetas: Cristãos, Cristianismo, Europa, fé, fundamentalismo, Islão, moralidade, muçulmanos, secularismo
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