WORLD HEALTH DAY 2009
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Assinala-se esta terça-feira o Dia Mundial da Saúde:
Governo dos Açores investe, só este ano, seis milhões de euros na oferta turística na área da Saúde
Ao presidir, hoje, à cerimónia que marcou o início simbólico das obras de remodelação das Termas da Ferraria e da requalificação da respectiva zona balnear, as quais envolvem um investimento de cerca de quatro milhões de euros, Carlos César reputou esse investimento de muito importante no conceito do “destino Açores”.
O presidente do Governo aludiu ao facto do Turismo de Saúde ter-se transformado numa das áreas com maior potencial da actividade turística mundial e disse que os investimentos governamentais – não só ali, como nas Termas das Furnas, do Carapacho e do Varadouro – constituem um marco importante de criação de um novo produto turístico nos Açores, estando prevista, para a execução desta política, um investimento público que, só no corrente ano, vai chegar aos seis milhões de euros.
“Em todos os casos, a nossa grande tarefa é, também, a de encontrar e convocar iniciativas privadas neste segmento de actividade que terá, certamente, um grande futuro nos Açores”, acrescentou.
Para tal, e no caso presente das Termas da Ferraria, já foram transmitidas orientações à Secretaria da Economia para avançar, de imediato, com o processo de interessamento de privados na exploração do complexo, bem como nos trabalhos preparatórios da respectiva concessão.
No local, cujas características serão salvaguardadas, serão oferecidas novas utilizações, como as de um serviço de restauração autónomo e complementar ao conceito termal de base, piscinas públicas e um cuidado ordenamento que favorecerá a fruição do lugar e a exploração da sua mais-valia.
Como explicou Carlos César, “esse cuidado de protecção, reforçado pela inclusão do monumento natural no recém-criado Parque Natural de São Miguel, esteve presente no desenvolvimento de todo o projecto e foi também, por esse facto, que a ele foi associada uma forte componente de paisagismo.”
Texto integral da intervenção do presidente do Governo, Carlos César, na cerimónia de colocação da 1ª. pedra da empreitada de remodelação das termas e qualificação da zona blanear da Ferraria:
Estamos a proceder, hoje, ao acto simbólico que determina o início das obras de remodelação das Termas da Ferraria e da requalificação da respectiva zona balnear. Não se trata de um acto de rotina de distribuição de apoios que se esgotam no seu próprio mediatismo, nem de um investimento qualquer: é um investimento que reputamos de grande importância no conceito do “destino Açores” e que ascende a cerca de quatro milhões de euros.
Trata-se de uma obra que, ao longo do tempo, encontrou vários obstáculos e imprevistos, mas que, com a determinação e a persistência que o Governo sempre colocou neste projecto, é possível, agora, entrar na fase decisiva da sua concretização.
Tendo em conta a importância deste local e a necessidade de preservar os valores naturais e afectivos que ele comporta, a intervenção a que vamos proceder foi precedida pela aprovação, em 2005, de um decreto legislativo que declarou este local como monumento natural regional, estabelecendo objectivos para a sua valorização e preservação e impedindo usos que pudessem, directa ou indirectamente, potenciar a destruição do património material e imaterial que representa.
Esse cuidado de protecção, reforçado pela inclusão do monumento natural no recém-criado Parque Natural de São Miguel, esteve presente no desenvolvimento de todo o projecto e foi também, por esse facto, que a ele foi associada uma forte componente de paisagismo.
É igualmente em virtude desse cuidado de forte protecção ambiental, e tendo em conta os valores intrínsecos e a beleza incontornável da Ponta da Ferraria, que foram solicitadas à equipa projectista a reestruturação e valorização dos usos tradicionais deste espaço, centrando o projecto no aproveitamento dos valores geotermais, geológicos e de relação com o mar que o território aqui oferece.
Nesse contexto, o Governo dos Açores entendeu mandar recuperar este conjunto, mantendo e melhorando a utilização termal, mas atribuindo-lhe valências diferenciadas e criando novas ofertas.
O projecto aprovado, tal como já foi apresentado, centra-se na recuperação do antigo edifício das Termas da Ferraria. Para tal foi delineada uma intervenção que, respeitando as características do local, oferece novas utilizações, como as de serviço de restauração autónomo e complementar ao conceito termal de base, as piscinas públicas e um cuidado ordenamento que favorece a fruição do lugar e a exploração da sua mais-valia.
Paralelamente a este processo de construção que agora se inicia, já foram transmitidas orientações à Secretaria da Economia para avançar, de imediato, com o processo de interessamento de privados na exploração do complexo, bem como nos trabalhos preparatórios de concessão da mesma.
Com o arranque deste empreendimento é dado mais um passo para a diversificação da oferta turística dos Açores, com consequências directas, neste caso, para a melhoria da qualidade de vida dos residentes através da oferta de uma zona balnear e de lazer de grande qualidade.
Na verdade, o Turismo de Saúde tem-se transformado numa das áreas com maior potencial da actividade turística mundial e, muito particularmente, no espaço europeu. Tal facto leva, inclusive, alguns especialistas a considerarem que este será o segmento que registará um maior crescimento até 2015.
Aqui, na Ferraria, estamos, assim, a agir em conformidade com esse potencial, realizando um investimento que se junta a outros como o do ressurgimento das Termas nas Furnas, em S. Miguel, o da recuperação das Termas do Carapacho, na ilha Graciosa, ou o do estudo das possibilidades que encerram as Termas do Varadouro, no Faial.
No âmbito de uma nova estratégia de promoção do nosso Turismo, estas intervenções constituem um marco importante de criação de um novo produto turístico nos Açores, estando prevista, para a execução desta política, um investimento público só no corrente ano de seis milhões de euros. Em todos os casos, a nossa grande tarefa é, também, a de encontrar e convocar iniciativas privadas neste segmento de actividade que terá, certamente, um grande futuro nos Açores.
Estamos, pois, a contribuir para a geração de emprego e de novas oportunidades de crescimento económico, não só na própria freguesia dos Ginetes – que, com esta obra, vê recuperada uma parte importante da sua memória colectiva e, ao mesmo tempo, vê surgir um novo pólo de desenvolvimento – mas, também, em todos os Açores, com uma intervenção planeada de valorização turística do nosso património natural e geológico.
Ficamos todos a aguardar, após a conclusão destas obras, que espero que decorram bem e nos prazos previstos, pelo funcionamento pleno desta infra-estrutura de tão grande importância.
Mais tarde ou mais cedo, a verdade é que posso, uma vez mais, e em nome do Governo, dizer: compromisso assumido, compromisso cumprido.
Muito obrigado!”.
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