Sismo na Itália

BIG EARTHQUAKE IN ITALY

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Mais de 150 mortos, pelo menos 1500 feridos, um número indeterminado de pessoas desaparecidas, milhares de casas destruídas, 50 mil desalojados, estradas encerradas. Este é o último ponto de situação dos efeitos do sismo que fez tremer o centro da Itália na última madrugada. O país está sob estado de emergência.

As autoridades identificaram 26 localidades onde o abalo - com uma magnitude entre 5,8 e 6,3 na escala de Richter - provocou pesados estragos. Mas é em Áquila, uma cidade do século XIII com 68 mil habitantes, situada a 100 quilómetros de Roma, onde os contornos são mais trágicos e há mais vítimas a lamentar.

Número de vítimas pode subir

O governo da região de Abruzzo, de que Áquila faz parte, apontava para mais de uma centena o número de mortos a meio da tarde. Mas, posteriormente, o jornal «Corriere de la Serra» adiantava um balanço de mais de 150 vítimas mortais, citando fontes hospitalares e da protecção civil.

Numa altura em que as equipas de emergência procuram sobreviventes entre os escombros, as autoridades, citadas pela Reuters, avisam que o número de vítimas pode subir substancialmente, recusando avançar uma estimativa de quantas pessoas se encontram desaparecidas.

O presidente da câmara baixa do parlamento italiano, Gianfranco Fini, traçou um cenário catastrófico da área afectada. «Algumas localidades na área foram virtualmente destruídas na sua totalidade», disse.

A Protecção Civil diz que cerca de 50 mil pessoas se encontram desalojadas, depois de milhares de casas terem ficado destruídas. Em Áquila, foram instalados hospitais de campanha e tendas para acolher a população.

Berlusconi visita zona afectada

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, cancelou uma visita a Moscovo e já visitou a zona, decretando estado de emergência nacional. Questionado sobre os avisos feitos por um especialista sobre a possibilidade de haver um sismo na região, Berlusconi disse que agora é tempo de concentração nos trabalhos de resgate e que o tema da «previsibilidade de sismos» poderia «ser discutida depois».

As autoridades já pediram auxílio a médicos e enfermeiros de todo o país e os hotéis da costa adriática já foram requisitados para acolher pessoas desalojadas.

Fonte: IOL Diário