Armando Ribeiro e José António Marques, parceiros de aventuras subaquáticas há quatro anos e que têm no currículo expedições nos Estados Unidos, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido, contaram à Lusa o que os leva a descer a profundidades superiores a 125 metros.
«Tanto eu como o Armando gostamos de mergulhar e, à medida que fomos evoluindo, ver somente os peixes e o fundo do mar já não nos estimulava», reforçou José António Marques, proprietário de uma empresa de promoção e construção imobiliária.
«Quanto mais difícil for o naufrágio, também maior é o desafio e a história que está por detrás estimula-nos a ir a esses locais», acrescentou.
Mergulhar nas memórias da História
E desta vez a aventura vai passar-se no Mar do Norte, onde a 31 de Maio de 1916 se travou aquela que é considerada a maior batalha naval da História.
Armando Ribeiro e José António Marques preparam as suas expedições com a antecedência necessária para garantir as autorizações indispensáveis, ultrapassar dificuldades logísticas e tratar dos equipamentos. «A preparação desta expedição já tem ano e meio. Todos os anos, depois de fazermos uma, começamos logo a pensar e a preparar outra», explicou Armando Ribeiro.
A escolha da expedição deste ano, que durará 10 dias, justifica-se pela importância histórica. «Quem gosta de mergulho em naufrágio nada melhor que mergulhar onde houve a maior batalha naval de sempre. Dá-nos gozo chegar lá e poder visitar um local praticamente inexplorado, muito pouco visitado», adiantou José António Marques.
As condições meteorológicas e do mar são variáveis a ter em conta, pois, como salientou Armando Ribeiro, «estamos a prever nove dias de mergulhos, mas nestes nove dias, se calhar, acabamos por mergulhar quatro».
A expedição ao Mar do Norte vai custar 3 mil euros a cada um, mas o mais caro é o equipamento que utilizam.
Dentro de duas semanas, assim o permitam as condições do mar e meteorológicas, Armando Ribeiro e José António Marques vão ao encontro da história da maior batalha naval.
Fonte da notícia:
IOL Diário Nota Pessoal:
É uma das coisas que infelizmente não sei fazer e confesso que tenho pena. Na verdade nunca tirei tempo para aprender e julgo que agora já é tarde para o fazer. É um tipo de hobby que me parece bastante fascinante e não tenho dúvida que aqueles que o fazem devem sentir realmente grande satisfação.
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