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O alegado “cérebro” dos atentados de 11 de Setembro, presente hoje pela primeira vez à comissão militar que o irá julgar, decidiu assumir a sua própria defesa e anunciou que pretende ser condenado à pena de morte, a fim de se tornar um mártir do Islão.
Khalid Sheikh Mohammed compareceu hoje na sala de audiências da base naval de Guantánamo, em Cuba, na companhia de outros quatro alegados membros da Al-Qaeda suspeitos de terem orquestrado os atentados em Nova Iorque e Washington. Os cinco homens são acusados, entre outros crimes, de conspiração, homicídio de 2973 pessoas, terrorismo e danos corporais graves, podendo ser condenados à pena capital.
Capturados entre 2002 e 2003, os cinco detidos – os mais altos responsáveis da Al-Qaeda detidos desde o início da “guerra contra o terrorismo” – foram mantidos durante vários anos em prisões secretas da CIA, onde terão sido sujeitos a técnicas de interrogatório violentas, antes de serem transferidos para Guantánamo.
Khalid Sheikh foi o primeiro a tomar a palavra e, depois de ouvir as acusações, começou a cantar uma oração em honra de Alá, interrompendo apenas o canto para traduzir para inglês os versículos: “Alá é suficiente para mim, não há outro deus a não ser Alá e em Alá deposito a minha confiança”.
Questionado pelo coronel Ralph Kohlmann, juiz presidente desta comissão, sobre se estava satisfeito com o advogado que lhe foi indicado, o paquistanês respondeu: “vou eu mesmo assegurar a minha defesa. Kohlmann lembrou que as acusações que lhe são imputadas são passíveis de pena de morte, ao que ele retorquiu: “Essa é a minha vontade, há muito que quero ser um mártir”.
Fonte da notícia: Público
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Etiquetas: 11 de Setembro, Guantánamo, mártir de Alá, prisioneiro, terrorismo, Torres Gémeas