Para ver a animação clique neste cartoon e aguarde uns segundos. To view the animation click on this cartoon and wait a few seconds.Azores, Açores, viagens, turismo, dólar, cambio, moeda, negócios, Açores, AzoresO euro acentuou a sua distância para o dólar e atingiu hoje nos mercados asiáticos um valor recorde de 1,5905 dólares, empurrado pela deterioração das condições económicas dos Estados Unidos.O dólar continuou igualmente a sua depreciação em relação à moeda japonesa, caindo para 95,75 ienes.
A crise financeira actual poderá ser considerada como a mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, afirma o ex-governador do banco central norte-americano (a Reserva Federal, conhecida por Fed) num artigo publicado hoje no “Financial Times”.“A actual crise financeira nos Estados Unidos vai ser verdadeiramente considerada como a mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial”, considera Alan Greenspan, que presidiu à Reserva Federal de 1987 a 2006.“Ela chegará ao fim quando o preço dos bens imobiliários estabilizar e, por inerência, os preços dos produtos financeiros ligados aos empréstimos hipotecários”, estima.Segundo Greenspan, “esta crise fará numerosas vítimas, e o sistema de avaliação de riscos actualmente no terreno será particularmente afectado”.“Mas espero que uma das vítimas não seja o sistema de supervisão mútua (através dos actores e intervenientes do sector financeiro) e a auto-regulação financeira como mecanismo fundamental de equilíbrio para o sector financeiro mundial”, disse também.O ex-governador da Fed – que já foi acusado de estar na origem da bolha imobiliária devido à sua política de taxa monetária muito baixa, seguida pela Fed entre 2001 e 2004 – estima igualmente que nunca haverá um sistema perfeito para avaliação de riscos.“A gestão de risco nunca atingirá a perfeição e chegará sempre o momento onde fracassará e uma verdade incomodativa será posta a nú, provocando uma resposta inesperada e brutal”, escreve Greenspan. Fonte da notícia:
PÚBLICO PT Etiquetas: dólar americano, economia, George W. Bush, queda do dólar