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O Dalai Lama exigiu este domingo um inquérito internacional sobre a violência mortífera no Tibete e classificou como «genocídio cultural» os acontecimentos violentos em Lhassa.
«Por favor, se isso for possível, abram um inquérito e que um organismo internacional investigue sobre a situação no Tibete», defendeu o chefe espiritual do budismo tibetano, durante uma conferência de imprensa em Dharamsala (Ìndia), onde vive exilado.
«De forma intencional ou não, um genocídio cultural está em curso», acrescentou o dignitário, afirmando que os tibetano são tratados «como cidadãos de segunda classe» naquela região autónoma chinesa.
Dalai Lama denunciou igualmente «o regime de terror» imposto pela China comunista em relação ao Tibete para aparentar uma falsa paz.
«Eles apoiam-se na força para produzirem um simulacro de paz, uma paz imposta pela força através de um regime de terror», considera o líder espiritual tibetano.
Dalai Lama, contudo, recusou-se a apelar ao boicote dos jogos Olímpicos previstos para Agosto em Pequim.
«Desejo estes jogos, o povo chinês precisa de se sentir confiante, a China merece acolher os jogos Olímpicos», acrescentou, embora advertindo que a China terá de ser um bom anfitrião para o acontecimento desportivo mundial.
Pouco antes da intervenção do laureado com o prémio Nobel da paz em 1989, jovens tibetanos radicais exilados na Ìndia já tinham denunciado hoje «um genocídio» perpetrado pela China durante a repressão das manifestações em Lhassa.
«A China deve cessar a brutal repressão e o genocídio no Tibete», exigiu Sonam Darjee, um responsável do Congresso da Juventude Tibetana que, ao contrário do Dalai lama, exige a independência pura e simples e não uma simples «autonomia cultural» da região autónoma chinesa.
Fonte da notícia: TSF Online Etiquetas: Budismo, Cartoon animado, Dalai Lama, Genocídio Cultural, Tibete