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As previsões mais fantásticas sobre a tecnologia parecem ganhar espaço na sociedade actual. Daqui a poucos anos, exactamente em 2020, os seres humanos terão vários computadores – será a era da ubiquidade. As máquinas estarão presentes em todas as nossas actividades e vão conseguir saber o que queremos, serão cada vez mais autónomas e inteligentes e até poderão constituir uma companhia. Com será o nosso mundo em 2020?Foi a partir desta pergunta que 45 académicos de diferentes áreas do saber (informática, ciência, sociologia e psicologia) elaboraram um relatório para a Microsoft, intitulado: “Being Human: Human Computer Interaction in the year 2020”.
Os especialistas tentaram saber, com base na evolução e na actual situação da tecnologia, de que forma os valores e as condutas humanas mudaram ou vão mudar, tentando traçar uma previsão para o ano de 2020.
Um das conclusões apontadas é que a forma como interagimos com os computadores está a atingir uma diversidade nunca antes vista. Se agora a maioria das pessoas ainda usa o “velho” duo rato/teclado, daqui para a frente outras formas de interacção vão começar a aparecer, procurando usar as características mais naturais do ser humano, como o toque e a voz. Um dos exemplos dados no relatório, é a consola Nintendo Wii, que permite controlar a máquina através dos movimentos corporais.
A proliferação dos telemóveis é outro fenómeno tecnológico apontado pelo relatório. “Os telemóveis tornaram-se a forma mais ubíqua da informática”, diz o documento, prevendo que em 2020 serão poucas as pessoas no mundo que não terão acesso ao telefone móvel. Um exemplo como um provável futuro para estes aparelhos é o iPhone da Apple, que apresenta um ecrã de toque, mais interactivo e agradável. Além disso, os telemóveis assumem-se cada vez mais como computadores em tamanho reduzido, já que permitem navegar na web, ver fotos e vídeos e ouvir música.
Para além dos telemóveis, outra máquina que será habitual na vida do ano de 2020 será o robô. Engana-se quem pensa que eles só estão presentes nos filmes de ficção científica, hoje já existem robôs que ajudam a cozinhar, que auxiliam na limpeza da casa e que servem até de animais de estimação. Daqui há 12 anos, dizem os especialistas, os robôs estarão mais inteligentes e, devido ao desenvolvimento da inteligência artificial, serão capazes de saber, por exemplo, quais são os desejos do seu utilizador.
Mudanças sociais
“No ano de 2020, mais do que nunca as pessoas usarão os computadores de uma forma ou outra”, diz o relatório encomendado pela gigante da informática, Microsoft. A tecnologia estará presente em todas as fases da vida, influenciando o crescimento, a aprendizagem, a família e até o envelhecimento.No que toca à escola, em 2020, põe-se a possibilidade de todas as crianças terem o seu computador e de serem usadas novas tecnologias nas aulas, como quadros interactivos. Os professores vão usar ferramentas como o Google e a Wikipédia para complementarem as aulas. A participação dos encarregados de educação poderá ser também mais activa devido às tecnologias.
Quando chegarmos ao ano anunciado no relatório, já a população idosa saberá lidar com computadores, estes poderão ajudar a controlar, por exemplo, os níveis de colesterol e os batimentos cardíacos. A tecnologia vai também ajudar as pessoas mais velhas a terem uma vida mais activa. No mundo virtual, poderão participar em redes sociais, por exemplo o Second Life, e no mundo real, poderão conduzir ou viajar com mais facilidade, explica o relatório.
“A tecnologia está a tornar a relação entre governos e cidadãos mais complexa”, pode ler-se no documento. No futuro, será cada vez mais difícil saber quem controla a informação. “Assim como os governos estão a usar as tecnologias para mudar a forma como se faz negócios, também o público está a usá-las para mudar os governos”, explica.
Problemas e soluções
O relatório alerta que esta nova era que se avizinha, de “hiper-conectivdade”, pode causar “tecno-dependência”, o que pode fazer com que a tecnologia se torne uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo que nos ajudará em muitas actividades, poderá retirar a autoconfiança.
Com computadores cada vez mais “inteligentes” corremos o risco de perder “o controlo sobre nós e sobre mundo que nos rodeia”, avisa o relatório.
Para os especialistas que elaboraram o documento, é necessário mudar a relação entre Homem e computador para que esta assente em bases sólidas. Para isso, é recomendada mais atenção dos Estados às políticas aprovadas em relação as questões tecnológicas e um olhar mais atento para os países em desenvolvimento, onde as novas tecnologias começam agora a popularizar-se.
Fonte da notícia: Público.pt
Nota Pessoal:
É lógico que pelo andamento da carruagem a máquina estará muito em breve em todos os cantos, recantos e escaninhos deste nosso mundo em que vivemos. Dentro de alguns anos o homem sentir-se-á amputado sempre que estiver ausente da máquina. Por conseguinte, tudo me leva a crer que, a muito curto prazo, a máquina faça parte intrínseca do homem no sentido literal da palavra, ou seja, o homem no futuro próximo fará parte da máquina e vice versa.
Etiquetas: Computador, homem, máquina, tecnologia