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Está a cinco mil anos-luz de nós. Tem um sol, que mede metade do nosso, e dois planetas gigantes que orbitam à metade da distância que Júpiter e Saturno mantêm do Sol. Cientistas britânicos descobriram um sistema solar semelhante ao nosso apelidado de OGLE-2006-BLG-109L, avança a BBC.
As notícias de descobertas astrómicas são frequentes nos dias que correm, mas este sistema tem uma particularidade que o aproxima de nós, apesar de estar tão longe. “A grande particularidade do nosso sistema é existirem quatro planetas do tipo terrestre, Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, e quatro planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno”, explica ao PÚBLICO, Nuno Santos, investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (UP).
O facto de estes dois planetas gigantes descobertos, parecidos com Júpiter e Saturno, estarem afastados da estrela do novo sistema é o factor de identificação com o sistema solar em que a Terra se insere. “Nós estamos a descobrir cada vez mais planetas e o objectivo é encontrar um parecido com a Terra”, diz Nuno Santos. “Muitos planetas gigantes descobertos até agora orbitam muito perto da estrela, estes planetas estão longe da estrela, em contraposição com os outros já descobertos”, explica.
Os cientistas britânicos que anunciaram a descoberta acreditam que será difícil detectar um planeta parecido com a Terra neste novo sistema, uma vez que ele está muito longe, o que dificulta a observação de planetas pequenos.
Apesar de já terem sido descobertos cerca de 300 sistemas extra-solares, só perto de dez por cento destes é que abrigam mais do que um planeta.
Técnicas de observação mais avançadas
Nuno Santos acredita que caminhamos para a descoberta de planetas semelhantes ao planeta azul. “Temos em curso um projecto de um instrumento que vai ser colocado nos telescópios da ESO [European Organisation for Astronomical Research] e que vai permitir a descoberta de outros planetas”, referiu.
O sistema OGLE foi descoberto através da técnica das lentes gravitacionais, em que a variação de brilho observada numa estrela permite descobrir o que passou por detrás dela, chegando-se, assim, à descoberta de novos planetas. Os cientistas ingleses acreditam que com o avanço tecnológico será possível descobrir mais sistemas planetários.
O astrónomo ouvido pelo PÚBLICO diz que a técnica das lentes gravitacionais já descobriu alguns planetas mas realça também a “técnica dos trânsitos”, que detecta a sombra do planeta quando este passa em frente a estrela que orbita, e a da “velocidade radial”, que mede as variações na velocidade com a qual a estrela se afasta ou se aproxima de nós – esta última é a responsável pela descoberta de mais planetas até agora.
Fonte da notícia: Público.pt
Nota Pessoal:
Fico verdadeiramente fascinado com estas novas descobertas científicas do nosso universo. Cosmologia é uma área tão complexa de tanto fascínio e mistério. Será que algum dia o homem vai conseguir viajar para além do nosso sistema solar? Penso que para isso só se ele conseguir primeiro inventar a máquina do tempo. Hehehehe.....se calhar é exactamente isso que vai acontecer num futuro próximo. Nunca se sabe. Há que esperar para ver até onde isto vai chegar.
Etiquetas: Cosmologia, cosmos, Espaço, Novo sistema extra-solar, Universo