A vida e obra do Padre Américo

O modelo educativo do Pe. Américo é actualíssimo. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. José Alves, Arcebispo de Évora e ex-presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, confessou a sua admiração pelo fundador das Casas do Gaiato e pela obra que ele deixou. “Foi um homem singular e extraordinário, tanto como sacerdote como pedagogo”.
Hoje (5 de Abril) realizou-se um Encontro evocativo dos 120 anos do nascimento do Padre Américo e foram apresentados os trabalhos de alunos de EMRC sobre o tema: "Quem foi, e qual a importância para Portugal do fundador da Obra da Rua?". Recordou-se o «Pai» Américo porque os “mais necessitados estavam na linha da frente”.
D. José Alves esteve na abertura da sessão e realçou à Agência ECCLESIA que o Pe. Américo era “fora do comum”.
Um dia deixou escrito que devia dar prioridade às crianças e adolescentes que se encontravam em dificuldades. “Aqueles que, socialmente, eram os mais difíceis” – afirmou o arcebispo de Évora. E acrescenta: “conseguiu incutir em todas as suas obras algo de fundamental: conjugar o amor, a responsabilidade, a liberdade”.
Abertas ao exterior, as Casas do Gaiato não é uma “instituição fechada”. “É a instituição mais aberta que eu conheço em todo o mundo” – disse.
Quando as questões educativas estão na ordem do dia, D. José Alves lamenta “o momento que estamos a viver”. “Há muita técnica e ciência, mas só isso não chega. É preciso aliar a técnica e ciência ao projecto educativo” – avançou.
Em declarações à Rádio Renascença, Ernesto Candeias Martins, que participou nesta iniciativa explicou que o projecto do Padre Américo permanece actual até aos nossos dias. “O contributo que as Casas do Gaiato e a Obra da Rua dão, em termos da sua eficácia, é aquilo que os gaiatos que lá passaram são aquilo que são hoje, na sua maioria, pais de família, cidadãos responsáveis” - referiu.
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Fonte da notícia: Agência Ecclesia
Etiquetas: caridade, Gaiato, Pe. Américo, vida e obra
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