Surto de loucura colectiva
O mal, que os nativos chamam de loucura ou histeria colectiva, atacou 46 jovens dos municípios de Puerto Cabezas e Siuna, habitados na sua maioria por índios misquitos e mayagnas, precisaram as mesmas fontes.
Alucinações com estados de pânico, desmaios e convulsões foram alguns dos sintomas identificados.
Em Siuna, a histeria colectiva levou sexta-feira ao encerramento do Instituto Nacional Tecnológico.
Já em Puerto Cabezas, é o segundo surto de histeria colectiva que ocorre em menos de uma semana, afectando, nomeadamente, quatro jovens entre os 12 e 16 anos da Escola do Grã Duque de Luxemburgo.
As vítimas de histeria colectiva («grisi siknis») começam a alucinar e a correr desesperadamente pelas aldeias com paus ou archotes nas mãos, até desmaiarem e recuperarem a consciência sem se lembrarem de nada.
O mal é vulgarmente atribuído a actos de bruxaria para obrigar as pessoas a pagar grandes somas de dinheiro em troca da cura de familiares doentes.
Contudo, os cientistas defendem que a doença é uma consequência dos estados graves de desespero causados pela extrema pobreza em que vivem os índios e que se agravou com a passagem do furacão «Félix», em Setembro de 2007.
Em 2003, um surto de histeria colectiva, que é tratada com medicina natural, tinha-se registado igualmente na população indígena raiti, também na Nicarágua.
Fonte: IOL Diário
Etiquetas: alucinações, Cartoon, desmaios, furacão, Galeriacores, gif, grisi siknis, histeria, indígeno, índios, loucura, mayagnas, misquitos, Nicarágua, pânico, Puerto Cabezas, Siuna, surto
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