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As pessoas mais felizes vivem em família, sem preocupações económicas e são jovens adultos. Estas são as principais conclusões retiradas de um estudo desenvolvido pela Millward Brown para a Coca-Cola Company e que tem como objectivo medir a felicidade junto da população residente em Espanha .
A Millward Brown efectuou 3 mil entrevistas em território espanhol, junto de pessoas entre os 16 e os 65 anos de idade. Dos inquiridos, cerca de 18,8 por cento afirmam ser muito felizes e 33,9 por cento estão satisfeitos com a vida. Apenas 5,7 e 1,3 por cento revelam viver insatisfeitos ou muito insatisfeitos, respectivamente.
Os jovens são mais felizes, cerca de 26 por cento das pessoas entre os 26 e 35 anos consideram-se muito felizes.
O estudo teve em conta dimensões psicológicas e sociais, incluindo inúmeras variáveis que influenciam a felicidade como a família, a saúde, o trabalho, o lazer, o sexo e a religião entre outros.
Conclui-se que a felicidade não tem género e que o facto de ter uma relação é um claro indicador do nível de felicidade de uma pessoa. Cerca de 82,7 por cento dos entrevistados que se declaram muito felizes não são solteiros.
No entanto, o estudo conclui que também depende da relação que se tem com a companheira/o. É mais feliz quem possui um compromisso sólido e duradouro com uma actividade sexual satisfatória e o facto de ser regular.
Segundo o inquérito, é factor de felicidade partilhar a vida com alguém. Viver acompanhado torna as pessoas mais felizes mas o contrário também se aplica, 14,5 por cento dos que se declaram pouco felizes, vivem sós.
Para 37 por cento dos inquiridos, a saúde é o mais importante seguido do amor (32%). O dinheiro também tem o seu papel, 17 por cento dos espanhóis considera que ter dinheiro é essencial para se ser feliz.
O apoio incondicional dos pais determina o bem-estar. Cerca de 89,7 por cento dos inquiridos que se consideram muito felizes sabem que podem contar com os seus pais para qualquer circunstância. Quem considera que os pais estiveram presentes na sua infância revelam-se mais felizes.
Ter amigos e ser sociável são outros factores da felicidade. 81,3 por cento dos que se dizem felizes considera que tem facilidade para se integrar em qualquer grupo.
Fonte da notícia: SOL, Sapo notícias
Nota Pessoal:
Ora, aí está um assunto que nos interessa a todos. Todos nós queremos ser felizes. Mas será que a verdadeira felicidade está ao alcance de todos? Será que neste mundo todos temos acesso e oportunidade para atingir esse grau de felicidade?
Julgo que a resposta é negativa. Digo isto por aquilo que se está a passar, por exemplo, no Iraque, no Afeganistão, na Faixa de Gaza etc. Como podem essas pessoas serem felizes, mergulhadas todos os dias na violência e na guerra? Como podem, por exemplo, os pobres de África serem felizes se nem sequer têm água para beber?
Etiquetas: Amor, dinheiro, Felicidade, Saúde