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O príncipe Henry, filho mais novo de Carlos de Inglaterra e Diana de Gales, encontra-se no Afeganistão a combater os talibãs, informou hoje o ministério da Defesa do Reino Unido.
O príncipe, de 23 anos, pertencente ao regimento Household Cavalry, esteve em segredo nos últimos dois meses na província de Helmand, local onde se encontra a grande maioria das tropas britânicas, considerado um dos mais perigosos do pais asiático.
A notícia tornou-se do conhecimento público após um site da Internet norte- americano quebrar o embargo que pesava sobre esta informação, indicou hoje o alto comando militar num comunicado.
Henry, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, já manifestou o seu desejo de combater no Iraque, ainda que o Ministério da Defesa já tenha tomado a decisão de não enviá-lo por razões de segurança.
«O que os últimos dois meses mostraram é que é perfeitamente possível que sejam atribuídas ao príncipe Henry as mesmas funções que a qualquer outro oficial da sua condição e experiência», disse o alto responsável militar, que apelidou de «exemplar» a conduta do príncipe nas operações em que participou.
Assinalou que o filho mais novo do príncipe Carlos esteve «completamente envolvido» nas operações e que «correu os mesmos riscos que qualquer outro» do seu batalhão.
«Assim como todos da sua geração que servem hoje no Exército, ele (Henry) é motivo de orgulho para a nação», acrescentou o alto comando militar.
Disse ainda que, enquanto durou o embargo da difusão da informação negociado com os media, «o risco era gerível», mas que, uma vez divulgada a notícia, os comandos militares britânicos pedirão assessoria aos comandantes que se encontram no terreno para saber se Henry pode continuar a servir no Afeganistão.
Neste contexto, o alto comando militar pediu aos media para se absterem de informar sobre as movimentações do príncipe no Afeganistão.
Mostrou-se igualmente «muito decepcionado» com a violação do embargo em páginas da Internet estrangeiras que difundiram a notícia, o que contrasta, disse, com a atitude «muito responsável» dos media britânicos e de um pequeno número de meios de comunicação estrangeiros com os quais se havia chegado a um acordo sobre a história.
«Depois de um grande período de discussões entre o Ministério da Defesa e os editores de meios regionais, nacionais e internacionais, os editores adoptaram a atitude louvável de não fazer a cobertura», disse o alto comando militar, que agradeceu esta atitude.
A informação foi difundida pelo site norte-americano «Drudge Report», segundo a agência de notícias britânica PA.
Fonte da notícia: Diário Digital Etiquetas: Afeganistão, Guerra, Inglaterra, militar, Príncipe Henry, tropa