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A moeda única europeia está imparável, tendo atingindo um novo recorde face ao dólar, superando pela segunda vez a barreira dos 1,51 dólares, uma vez que os investidores se estão a afastar-se do dólar, depois do presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Ben Bernanke, ter sinalizado que está disposto a baixar novamente as taxas de juro para suportar o crescimento da economia.
Às 19h01 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,5111 dólares, depois de ter variado entre os 1,4972 e os 1,5143 dólares durante o dia, constituindo este último número o valor mais elevado de sempre face à 'nota verde'.
Os especialistas notam que o mercado está a reagir ao discurso de hoje por parte de Ben Bernanke perante o Congresso dos Estados Unidos da América de que irá actuar atempadamente para garantir que os riscos negativos sobre o crescimento económico não se concretizam, sinalizando, deste modo, mais cortes das taxas de juro norte-americanas - que se encontram nos valores mais baixos dos últimos três anos.
O mercado espera uma descida de 0,5 pontos percentuais, na próxima reunião da Fed, com o preço do dinheiro a baixar para os 2,5%.
"Estamos a entrar numa nova época de fraqueza do dólar (...) a Reserva Federal está a enviar aos mercados sinais muito claros de que precisam de apoiar o crescimento", disse à Bloomberg um analista.
Numa nota de análise hoje emitida pelo Bank of America, e citada pela agência Bloomberg, os mercados são avisados que o dólar vai cair para novos mínimos de sempre face às divisas dos seus principais parceiros comerciais "dentro de semanas", devido à descida das taxas de juro por parte da Fed para evitar uma recessão nos EUA.
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