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Dezoito dias depois do início dos ataques israelitas na Faixa de Gaza, a operação militar continua. Nas últimas horas, a força aérea bombardeou mais de 60 alvos e o Hamas lançou pelo menos dois rockets em direcção a Israel, apesar dos apelos da ONU para uma trégua. A Autoridade Palestiniana (AP) acusa Jerusalém de querer «aniquilar» os palestinianos na Faixa de Gaza.
Veja o vídeo do 18º dia da ofensiva
«Israel persiste na agressão para aniquilar o nosso povo», disse o presidente da AP, Mahmud Abbas. Estas declarações foram proferidas numa reunião do comité executivo da organização a que preside.
Abbas defendeu ainda a necessidade de se chegar a um cessar-fogo na região, dizendo ser imperativo que «Israel se retire do território palestiniano» e que «levante o cerco e reabra todos os pontos de passagem».
Desde que a ofensiva se iniciou, a 27 de Dezembro, já morreram 933 palestinianos, de acordo com os últimos dados revelados por fontes médicas em Gaza. Do lado israelita, são 13 os mortos, três deles civis, alvo de rockets do Hamas.
Israel continua a justificar as operações como uma forma de travar o lançamento destes mísseis de fabrico artesanal desde Gaza para o seu território e não aceita, pelo menos para já, a trégua proposta pelo Egipto.
Os apelos à paz são cada vez mais. O secretário-geral nas Nações Unidas tem insistido na necessidade de se travar a violência. «Os confrontos devem terminar e às duas partes tenho a dizer: parem já. Já morreram demasiadas pessoas. Já houve muitos civis a sofrer. Israelitas e palestinianos vivem diariamente com medo», apontou Ban Ki-moon numa das suas últimas declarações.
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IOL DiárioEtiquetas: crimes, Faixa de Gaza, Guerra, Israel, Nazismo