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Aos 11 anos as crianças portuguesas são as mais gordas da Europa. Para além de serem «significativamente mais baixas» que as suas congéneres da União Europeia, são também mais pesadas do que padrão para a idade. Espanha é o país cujo Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças mais se aproxima do nível das portuguesas, estas são algumas das conclusões apresentadas pelo estudo «Pro Children», financiado pela União Europeia e publicado no jornal Público.
Em vez de 17, 68 para as raparigas e de 17,48 para os rapazes, como níveis padrão para a idade, as crianças portuguesas de 11 anos apresentam valores de 19,1 para as meninas e 19,4 para os rapazes.
Dos nove países estudados ¿ Áustria, Bélgica, Dinamarca, Islândia, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha e Suécia ¿ é no nosso país que existe uma maior prevalência de crianças, aos 11 anos, com peso a mais ou obesas: 30,6 por cento de rapazes e 21,6 de raparigas inseridos numa das categorias.
Dentro da média portuguesa, as crianças algarvias são as que sofrem mais de pré-obesidade. Se a média europeia se situa nos 20 por cento, na região do Algarve ascende aos 30 por cento.
O pior ainda está para vir
João Breda, coordenador da Plataforma Nacional contra a Obesidade da Direcção-Geral de Saúde, admitiu que o excesso de peso entre as crianças é hoje uma característica do sul da Europa. «Está relacionada com a perda dos valores de alimentação tradicional de características mediterrâneas, e também com o baixo nível educacional dos pais», explicou.
Em Portugal, a obesidade representa 3,5 por cento das despesas de saúde, segundo a Direcção Geral de Saúde, o que corresponde a cerca de 235 milhões de euros. Mas este número pode pior no futuro. Em 2025, Portugal será o quarto ou quinto país com mais casos de diabetes, prevê Davide Carvalho, um dos principais especialistas portugueses da doença.
90 milhões contra a obesidade
A União Europeia anunciou a aplicação de um programa que consiste na disponibilização de 90 milhões de euros por ano para promover a distribuição gratuita de fruta e legumes nas escolas do 1º ciclo, no entanto, ainda não se sabe como esse capital será aplicado pelo Ministério da Educação.
Fonte da notícia:
IOL Diário Nota Pessoal:
Os doces, bebidas açucaradas e refrigerantes, gelados e o fast food são, na minha opinião, as causas principais deste problema que, de salientar, teve a sua origem nos EUA e depois foi-se propagando por toda a Europa e o mundo em geral. Hoje mete-se açúcar em tudo, até no Ketchup...
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