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Os países do G8 anunciaram hoje na cimeira no Japão que chegaram a acordo sobre a redução de, pelo menos, 50 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa até 2050 e ainda sobre a definição, por cada país, de objectivos a médio prazo.
Os Estados Unidos, desta vez, subiram para o mesmo barco mas conseguiram que nenhuma data seja mencionada para os objectivos a realizar a médio prazo, antes de 2050.
No ano passado em Heiligendamm (Alemanha), o G8 - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia - reconheceu apenas “ponderar seriamente” sobre uma redução de metade das emissões poluentes até meados do século. Agora, o Japão fez prioridade e critério de sucesso da sua presidência do G8 um acordo sobre as alterações climáticas.
Amanhã, último dia da cimeira, estas questões estarão sobre a mesa numa reunião do G8 com oito outros grandes países (Austrália, Coreia do Sul, China, Índia, Brasil, África do Sul, México e Indonésia). Estes países representam cerca de 80 por cento das emissões poluentes mundiais.
G8 apoia lançamento de 20 projectos para captura e armazenamento de carbono
Os líderes anunciam que vão apoiar o lançamento de 20 projectos experimentais de captura e armazenamento de carbono até 2010, com uma ajuda de dez mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) por ano. “Apoiamos fortemente o lançamento de 20 projectos de grande dimensão (...) para começar a trabalhar com estas tecnologias até 2020”, dizem os dirigentes dos oito países mais industrializados, reunidos em Toyako, Japão, na sua declaração final sobre alterações climáticas.
“Para acelerar estes esforços e outros” sobre inovação tecnológica, os membros do G8 comprometeram-se a investir mais de dez mil milhões de dólares por ano nos próximos anos”, acrescentam.
Outro resultado da cimeira em Toyako é o apoio do G8 à criação pelo Banco Mundial de dois fundos para lutar contra o sobre-aquecimento do planeta, ao qual vão dedicar seis mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros).
Um desses fundos, o Fundo para a Tecnologia Limpa, pretende oferecer novos financiamentos a grande escala para investir nos países em desenvolvimento em projectos de tecnologias com baixo consumo de hidrocarbonetos, com a ideia de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
O outro fundo, o Fundo Estratégico para o Clima, de contornos ainda vagos, visa financiar diversos programas-piloto sobre formas inovadoras de resolver o problema das alterações climáticas.
Fonte da notícia: Público.Pt
Nota Pessoal:
Tal como diz o cartoon, é bom que eles resolvam o problema antes que seja tarde demais...
Etiquetas: clima, efeito estufa, G8, gases, meio ambiente, poluição