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Investigadores portugueses do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) desenvolveram um modelo matemático para a erradicação da malária nas regiões de transmissão moderada.
A doença mata um milhão de pessoas por ano. "O nosso modelo permite-nos deixar uma mensagem optimista, a de que existe um limiar da erradicação da malária nas regiões de transmissão moderada", disse à agência Lusa Gabriela Gomes, coordenadora da equipa de Epidemiologia Teórica do IGC. "Esse limiar indica-nos a meta que devemos atingir na redução do número de casos assintomáticos, para que a erradicação seja sustentável", acrescentou. De acordo com esta equipa de investigadores, para eliminar a doença é preciso reduzir o número de casos para menos de 2 por cento. "Segundo o nosso modelo, a melhor forma de erradicar a malária na região Sub-Sahariana (sobre a qual incide o trabalho) é uma conjugação de duas coisas: baixar a transmissão nos focos mais intensos - por via de intervenções ambientais, como secar pântanos, colocando-os em regime de transmissão moderada - e aplicar tratamento anti-malárico em massa à população de toda a região para eliminar os parasitas nos casos assintomáticos crónicos", explicou a cientista. A malária - também conhecida por paludismo ou sezões - é uma doença infecciosa causada pelo protozoário unicelular Plasmodium, transportado pela fêmea do mosquito Anopheles. Anualmente registam-se 500 milhões de casos de malária, dos quais resultam mais de um milhão de mortes, sendo que 80 por cento das vítimas, na sua maioria crianças, vivem na África intertropical. Em Portugal a doença foi erradicada no final dos anos 60. Fonte da notícia: RTP Etiquetas: África, doença, erradicação, malária, mosquito