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Muitos fatos de Carnaval continuam a pôr em risco a saúde das crianças, diz um estudo divulgado esta sexta-feira pela Deco/Proteste, enquanto o pediatra imunoalergologista Libério Ribeiro considera que as maquilhagens também podem ser perigosas.
Cita a Lusa que, depois de ter comprado 15 fantasias de Carnaval em lojas, a Deco constatou que há fabricantes que continuam a não cumprir as regras de segurança e que quase metade das peças analisadas podem ser um perigo.
«Seis perucas e máscaras do nosso teste são perigosas se estiverem demasiado perto de fogueiras ou lareiras, velas ou cigarros, pois ardem com facilidade», explica em comunicado a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco).
A Deco alerta também para as embalagens de plástico que, por terem «um grande perímetro e uma espessura fina, sem nenhuma perfuração, podem provocar a asfixia a uma criança que as enfie na cabeça».
Para Libério Ribeiro, pediatra imunoalergologista, presidente da Secção de Imunoalergologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, as maquilhagens utilizadas nas crianças durante o período do Carnaval também podem ser um perigo por outra razão, pois «muitos produtos são tóxicos e a absorção cutânea pode originar toxicidade a nível sistémico».
O especialista explicou que «o melhor é utilizar produtos hipoalergizantes com menor probabilidade de desencadearem alergias» e que no caso de «crianças com patologias cutâneas é melhor não correr riscos», sendo preferível «evitar o uso de maquilhagem».
Em relação às máscaras, a Deco recomenda que não se comprem as fantasias «chumbadas» no teste e apela à ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) que as retire «de imediato» dos estabelecimentos comerciais, uma vez que «a marcação CE não é garantia de segurança».