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O fado, música, Açores, Azores, viagens, passeios, transporte, passatempos
O fadista Carlos do Carmo foi o único artista não-espanhol a receber, anteontem à noite, um Prémio Goya na cerimónia de entrega dos prestigiados galardões – os equivalentes espanhóis aos Óscares – pelo tema ‘Fado da Saudade’, considerada a Melhor Canção Original do ano.
O artista, que ao longo da sua carreira tem sido frequentemente premiado, diz que, mais do que uma distinção pessoal, encara o Goya como uma prova do estatuto que o fado alcançou lá fora e lembra – com orgulho – que o filme de Saura, em cuja banda sonora se inclui ‘Fado da Saudade’– já está vendido para 92 países.
“Claro que este prémio é uma grande honra e um estímulo para quem, como eu, trabalha ininterruptamente há 45 anos nesta área, mas já não tenho idade para correr atrás de foguetes. Vejo isto mais como o reconhecimento de que o fado é, cada vez mais, uma canção internacional, respeitada em todo o Mundo.
”Incluída no último disco de originais de Carlos do Carmo – ‘À Noite’, que já vendeu 40 mil cópias – ‘Fado da Saudade’ tem letra de Fernando Pinto do Amaral, mas o cantor não arrisca dizer se o prémio vai, ou não, aumentar ainda mais a venda dos discos. “É-me difícil dizer. Não sou um cantor da moda.”
Etiquetas: Carlos do Carmo, fado, Fado da Saudade, O Fado, prémio Goya