A estrela de televisão José Diogo Quintela, dos Gato Fedorento, foi ontem condenado pelo tribunal ao pagamento de 400 euros e à execução de trabalho a favor da comunidade, depois de ter sido apanhado a conduzir com álcool.
José Diogo Quintela foi ontem presente ao Tribunal de Pequena Instância, às 10 horas, na sequência de uma detenção por parte da PSP de Lisboa, onde lhe foi detectado 1,6 g/l (gramas de álcool por litro de sangue).
A detenção ocorreu cerca das três horas da madrugada do primeiro dia do ano, quando o artista tinha acabado de fazer o "revéillon" da RTP 1, realizado no Pavilhão Atlântico do Parque das Nações.
José Diogo Quintela participava no programa "Diz que é uma espécie de réveillon", brindando sucessivas vezes com uma garrafa de espumante nas mãos. A dado passo terá dito mesmo que estava com "uma grande narsa", segundo foi noticiado.
Foi nestas condições que José Diogo Quintela concluiu o programa e já quando circulava no Cais de Sodré foi interceptado pela PSP, que nessa altura realizava várias operações de controlo de tráfego e dos condutores.
O membro dos Gato Fedorento fazia-se deslocar num Renault Mégane e ter-se-á encostado demasiado a um veículo da frente, facto que chamou a atenção de um agente da PSP, que o mandou parar.
José Diogo Quintela fez então dois testes de álcool, ambos positivos, registando um valor de 1,6 g/l de sangue e foi de imediato detido até cerca das 4.30 horas na esquadra. O carro acabou por ser levado por uma amiga, que também fez o teste de álcool.
Foi-lhe determinada a apresentação para ontem às 10 horas, no Tribunal de Pequena Instância, que, em processo sumaríssimo, condenou o artista ao pagamento de 400 euros destinados à Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral e ainda à realização de trabalho a favor da comunidade.
No entanto, o processo para esta condenação vai ser enviado para a Direcção-Geral de Viação, que depois analisará e determinará o tempo de trabalho comunitário.
O juiz que determinou a pena optou por não retirar a carta a José Diogo Quintela, tendo em conta que ele é primário, ou seja, nunca tinha sido condenado por crimes do género.
Fonte da notícia: Jornal de Notícias
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