A «Operação Ano Novo» da GNR começou às 00:00 de hoje, com dois mil militares nas estradas diariamente até às 24:00 de 2 de Janeiro, em colaboração com a Protecção Civil e os Bombeiros.
«Os meios envolvidos nesta operação serão sensivelmente os mesmos utilizados durante a Operação Natal», disse à agência Lusa uma fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR).
A «Operação Ano Novo» empenha diariamente cerca de 2.200 militares, o que corresponde a cerca de 1000 patrulhas, que utilizam 850 viaturas, 800 alcoolímetros e 40 radares, adiantou a mesma fonte.
No entanto, segundo a GNR, em termos operacionais, as preocupações «serão ligeiramente diferentes», uma vez que estarão agora mais «dirigidas às principais vias de acesso aos locais de diversão nocturna, especialmente no Sul» do país.
«A nossa principal preocupação será controlar os excessos de velocidade nessas vias de acesso e, na noite da passagem de ano, a fiscalização incidirá principalmente na condução sob o efeito de álcool«, explicou a fonte.
A »Operação Ano Novo« envolve elementos da Brigada de Trânsito e das Brigadas Territoriais, apoiados pela Brigada Fiscal e pelos Regimentos de Cavalaria e Infantaria daquela força de segurança.
A acção de fiscalização rodoviária contará também com a colaboração da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e corporações de Bombeiros.
A ANPC, em colaboração com os corpos de Bombeiros, reforça o dispositivo humano e material, de forma a aumentar a capacidade de resposta dos meios combinados (terrestres e aéreos) de socorro, com um total de 966 bombeiros, apoiados por 252 veículos, integrados em brigadas de resposta imediata, que estarão posicionadas em locais estratégicos.
Este dispositivo inclui dois helicópteros da ANPC com equipas médicas e equipas de recuperadores/salvadores dos bombeiros e estão preparados para missões de busca, salvamento, resgate e evacuação aéro-médica.
Durante a »Operação Natal 2007«, que decorreu entre 21 e 25 de Dezembro, a GNR registou na sua área de jurisdição um total de quinze mortos, menos três do que em igual período do ano passado.
Por sua vez, a Polícia de Segurança Pública (PSP) contabilizou na sua área de actuação, durante os cinco dias da sua operação de Natal, apenas um morto, quando no mesmo período de 2006 registou duas vítimas mortais em consequência de acidentes rodoviários.
O Ministério da Administração Interna, que tutela a GNR, a PSP e a ANPC, decidiu este ano integrar as operações de Natal e Ano Novo numa campanha mais vasta de prevenção e combate à sinistralidade rodoviária, a decorrer desde 25 de Novembro e prolongando-se até 07 de Janeiro de 2008.
Fonte da notícia: Diário Digital Lusa
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