Para o dirigente socialista, que chefia o Governo Regional desde 1996, a actuação do seu executivo resultou numa «conquista enorme» de liberdade de opinião no arquipélago açoriano.
«Hoje podemos dizer com orgulho que, ao contrário do passado, ninguém é prejudicado por criticar e também ninguém é beneficiado por nos elogiar«, afirmou.
Perante os militantes do PS/Açores, o líder regional do partido manifestou-se ainda satisfeito por «todas as acções inspectivas, relatórios dos tribunais e escrutínio dos actos da Administração confirmarem a procura de rigor e sentido de honestidade» do Governo Regional.
«Nos Açores, as pessoas que chegaram ao Governo e que tinham maiores possibilidades financeiras pessoais não retiram da sua condição de governante mais proveitos e aqueles que chegaram ao Governo pobres não estão nem sairão ricos», assegurou o presidente do PS/Açores.
Carlos César destacou ainda o aumento de médicos, consultas, cirurgias e exames no Serviço Regional de Saúde (SRS), recentemente criticado pelo líder do PSD/Açores, Carlos Costa Neves.
Na última semana, Costa Neves considerou que o SRS se encontra numa «crise profunda» a necessitar de uma «refundação», alegando que está «organizado em torno da urgência e não cumpre o estatuto que foi criado pelo Governo em 1999».
O presidente do Governo aproveitou para anunciar que, em Junho, vai ser lançado o concurso para uma parceria público-privada para uma unidade de radioterapia na Ilha de São Miguel, que evitará a «desumanidade» das deslocações de cerca de 350 açorianos por ano ao Continente.
«Continuamos a ter um papel determinante nos Açores porque nós somos, confirmadamente, uma força de mudança e quem muda para melhor merece continuar a governar a nossa terra», disse Carlos César.
As eleições directas no PS/Açores estão agendadas para 17 de Fevereiro, ao que se segue o Congresso Regional, previsto para 18, 19 e 20 de Abril, na Ilha de São Miguel.
O líder do PS/Açores, que já adiou a apresentação da sua recandidatura, deverá anunciar oficialmente, nos próximos dias, que está disponível para avançar para mais um mandato à frente do partido na região.