NORTH KOREA'S NUCLEAR THREAT
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A Coreia do Norte declarou que não voltará às negociações sobre o seu plano nuclear e decidiu reactivar as instalações nucleares que se comprometera a desmantelar.
Pyongyang reagiu à declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas de ontem, condenando o ensaio, a 5 de Abril, de um foguetão Taepondong-2, anunciando que as negociações sobre o seu programa nuclear tornaram-se “inúteis”.
“A Coreia do Norte deixou de estar comprometida com qualquer acordo estabelecido durante as negociações a seis”, refere um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang, citado pela agência KCNA.
Elevando o tom da resposta, os norte-coreanos decidiram ainda reactivar as instalações nucleares de Yongbyon, uma peça chave de programa nuclear.
A China e a Rússia, os dois países que se têm mostrado mais renitentes a uma resposta dura ao lançamento norte-coreano, mas que assinaram ontem a declaração não vinculativa do Conselho de Segurança, lamentaram ambos a decisão norte-coreana e pediram a Pyongyang que regresse à mesa das negociações.
A posição de Pequim é considerada decisiva, uma vez que são o único país que tem uma capacidade efectiva de influenciar o regime norte-coreano. Shi Yinhong, um analista ouvido hoje pela Reuters, considerou que, ao aceitar a declaração de ontem do Conselho de Segurança, que prevê um ajustamento das sanções contra a Pyongyang, a China “mostrou que está mais atenta aos Estados Unidos e ao Japão do que à Coreia do Norte”.
Durante a madrugada, a decisão do Conselho de Segurança fora saudada pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerando que esta mostrou que a comunidade internacional está “unida” e não tolerará “novas provocações”.
O lançamento do foguetão Taepondong-2 foi considerado pelo Conselho de Segurança como uma violação da resolução 1718, que proíbe a Coreia do Norte de ensaiar armas nucleares ou mísseis balísticos de longo alcance.
Fonte: Público.pt
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