A esta velocidade é provável que, num futuro não muito distante, os robôs sejam usados da mesma forma que hoje são utilizados os computadores pessoais. Tal progresso exigirá a produção de máquinas muito mais inteligentes e autónomas do que é possível construir na actualidade.
As máquinas de hoje são ainda um milhão de vezes mais simples do que o cérebro humano – uma das razões que justificam o facto de não possuírem as singulares qualidades de uma pessoa. Ainda não têm, por exemplo, a nossa habilidade de entender os outros ou de responder apropriadamente a emoções.
Será necessária uma tecnologia da complexidade do cérebro humano para criar entidades que possuam tais características.
INTELIGÊNCIA LIMITADA
Por agora, as máquinas têm uma inteligência específica confinada e restringida à execução de determinadas tarefas – apesar de ser, em alguns casos, superior à humana, como na rápida execução de complexos cálculos matemáticos.
Na hora de construir inteligências artificiais, o Homem goza de muito maior liberdade do que aquela que a Natureza teve quando ‘construiu’ o ser humano: podem estar completamente libertas das restrições e limitações da organização mental humana.
Para que um andróide desenvolva uma inteligência parecida à do Homem, é muito provável que necessite de algumas das suas supostas ‘debilidades’, como o egoísmo e a ambição. Os cientistas acreditam que em 2050 os cérebros robóticos irão competir com a inteligência humana, executando cem triliões de instruções por segundo.
AUTÓNOMOS
Na Medicina, na Aeronáutica, na Indústria, na Defesa e em tantas outras áreas, os robôs da actualidade já desempenham tarefas por conta própria sem intervenção humana. Estão cada vez mais presentes e ‘inteligentes’ no dia a dia de uma sociedade.
Pesquisas sobre o desempenho dos robôs domésticos conduzidas nos Estados Unidos e no Japão mostram que as crianças criam fortes laços com as máquinas, ao ponto de preferirem, na maioria dos casos, um robô a um ursinho de pelúcia.
AS TRÊS LEIS DA ROBÓTICA DE ASIMOV
Na ficção científica, já existem, há mais de 60 anos, as famosas leis da robótica, directrizes criadas pelo escritor russo Isaac Asimov que ditavam a ‘ética’ dos robôs para evitar que fossem mal utilizados. As três leis são as seguintes:
Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou permitir que um ser humano seja ferido.
Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, excepto quando elas entrem em conflito com a Primeira Lei.
Terceira Lei: Um robô precisa de proteger a sua própria existência, contanto que ela não entre em conflito com a Primeira ou Segunda leis.
SAIBA MAIS
TERCEIRA GERAÇÃO
A terceira geração de robôs terá ‘cérebros’ computadorizados com uma inteligência semelhante à dos macacos.
2050
Os computadores actuais têm potência para replicar apenas o sistema nervoso de insectos. Mas até 2050 terão a mesma capacidade intelectual de um ser humano.
IGUALDADE
A geração com cem milhões de instruções por segundo poderá imitar o raciocínio humano e mesmo ultrapassá-lo em 2050.
NOTAS
COMPETIÇÃO - Robocup é uma competição mundial que visa o estudo e desenvolvimento da Inteligência Artificial e da Robótica.D
DONA DE CASA - O robô é capaz de ajudar nas tarefas domésticas.
MÚSICO - A Toyota já desenvolveu um robô que imita o verdadeiro músico.
ESPAÇO - Naves não tripuladas exploram o Sistema Solar de forma mais barata e eficiente.
Os astronautas em órbita também não dispensam a ajuda de braços robóticos para recolher satélites avariados.
Fonte: Correio da ManhãEtiquetas: 3 leis de Asimov, Cartoon, cérebros, futuro, futuro tecnologias, Galeriacores, gif, habilidade, inteligência, máquinas, raciocínio, robôs, robótica