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O escritor açoriano Dias de Melo, com cerca de 50 anos de vida literária, morreu aos 83 anos, no hospital de Ponta Delgada, confirmou à agência Lusa a sua filha.
Edna Dias de Melo adiantou que o pai faleceu cerca das 11:30 locais (12:30 de Lisboa), no Hospital de Ponta Delgada, depois de ter sido internado há cerca de uma semana.
«O estado de saúde dele (Dias de Melo) estava a deteriorar-se cada vez mais», disse a Edna Dias de Melo, sem avançar qual o motivo da morte.
José Dias de Melo nasceu na Calheta do Nesquim, ilha do Pico, a 08 de Abril de 1925, e, além da carreira de professor primário, foi colaborador assíduo da imprensa regional e nacional e um profundo conhecedor da temática baleeira e da emigração.
No anos 50 do século passado, inicia o seu percurso literário, com um livro de poesia intitulado «Toadas do Mar e da Terra», a que se seguiram outros, com destaque para o seu best-seller «Pedras Negras», que foi publicado, pela primeira vez, em 1964.
Em reconhecimento do contributo do escritor para o panorama literário português, o Presidente da República, Mário Soares, condecorou-o com a Ordem do Infante, e também foi homenageado pelas Lajes do Pico com o título de Cidadão Honorário do concelho.
Recentemente, o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, presidiu a uma sessão pública de homenagem a Dias de Melo, que incluiu o lançamento de uma nova edição da triologia das obras do autor - «Pedras Negras», «Mar Rubro» e «Mar Pla Proa».
Fonte da notícia: IOL Diário
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