The world's most powerful man visits Portugal Para ver a animação clique neste cartoon gif e aguarde uns segundos. To view the animation click on this cartoon gif and wait a few seconds.
O homem mais poderoso do mundo, segundo a revista Forbes, está hoje em Lisboa. O Presidente chinês Hu Jintao visita Portugal durante este fim-de-semana e na bagagem traz muitos investimentos para fazer no país em troca de dívida pública.
Nos dois dias de visita, HU Jintao reunir-se com o presidente português Cavaco Silva, com o primeiro-ministro José Sócrates e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, da Economia, entre encontros com outras autoridades e com a comunidade chinesa em Portugal.
Para além da dívida soberana, Portugal e a China aproveitam também para assinar diversos acordos económicos, que deverão incluir a compra de produtos portugueses como vinho e azeite, para além do reforço da cooperação no sector do turismo.
A visita de Hu Jintao é também motivo de protestos. A secção portuguesa da Amnistia Internacional vai realizar uma manifestação contra “os inúmeros detidos na República Popular da China, por delito de opinião”, enquanto o Bloco de Esquerda se recusa a estar presente na sessão parlamentar de recepção ao presidente chinês, porque considera o regime de Pequim “uma ditadura com créditos firmados na violação dos Direitos Humanos”.
O último presidente chinês recebido em Lisboa foi o antecessor de Hu Jintao, Jiang Zemin, em Outubro de 1999.
Trocas comerciais entre China e Portugal estão a subir
As trocas comerciais entre a China e Portugal estão a subir este ano 40,7% nas contas da alfândega chinesa entre Janeiro e Setembro, indicam dados oficiais divulgados em Macau.
Apesar de ser o terceiro parceiro comercial lusófono da China, Portugal comprou a Pequim mercadorias no valor de 1,85 mil milhões de dólares (1,31 mil milhões de euros) contra compras chinesas de 546,9 milhões de dólares (388 milhões de euros).
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o fórum que reúne ao nível ministerial de três em três anos.
Fonte da notícia: Renascença