Pope John Paul II whipped himself with a belt
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A revelação foi feita pelo Monsenhor Slawomir Oder, também polaco, o prelado encarregue de preparar a santificação do Papa que morreu em 2005
No seu livro Porque É Um Santo, ontem apresentado em Roma, Oder escreve que «como as pessoas que lhe estava próximas ouviam com os seus próprios ouvidos, Karol Wojtyla costumava autoflagelar-se». E descreve que «no seu armário, entre as suas vestes, estava um especial cinto para calças, pendurado num cabide, que usava como chicote. Levava-o sempre com ele quando ia para Castel Gandolfo (a residência de Verão)».
Uma freira polaca confirma: «Conseguíamos ouvi-lo - estávamos na sala ao lado em Castel Gandolfo» contou Tobiana Sobodka. O Papa «várias vezes praticou o auto castigo corporal» relatou também esta freira.
Recorde-se que a autoflagelação é usada por alguns religiosos para se recordarem do martírio de Cristo.
Porque É Um Santo relata ainda que o Papa polaco tinha decidido renunciar, caso viesse a sofrer de uma «doença incurável» que o «impedisse de exercer em pleno as funções», declaração que terá feito em 1989. Apesar de seriamente debilitado por várias doenças, em particular pela de Parkinson, acabou por não renunciar. Se o tivesse feito romperia uma tradição que vem de 1294.
Slawomir Oder relata ainda que João Paulo II perdoou Ali Agca - que em 1981 o tentou assassinar na praça de São Pedro - ainda na ambulância, momentos depois de ser atingido. Aliás, o Papa acabaria por receber Agca (que há cerca de uma semana foi libertado) no Vaticano.
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SolEtiquetas: João Paulo II, Papa, Pope