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sábado, 6 de setembro de 2008

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Oculto e misticismo em Vilar de Perdizes

Para ver a animação clique neste cartoon e aguarde uns segundos. To view the animation click on this cartoon and wait a few seconds.


Entre dezenas de «profissionais» do oculto que por estes dias marcam presença no congresso de Vilar de Perdizes (Portugal) uma voz destaca-se com a inusitada pergunta: «Isto é o palco da verdade da mentira em que as pessoas têm de ter atenção», insiste o autointitulado mestre Alves, que cobra 50 euros pelos seus préstimos de médio, vidente e exorcista.


É assim que se apresenta numa das barracas que circundam a antiga escola primária da aldeia raiana conhecida há 25 anos por ser palco do misticismo.


«Dei cabo de mim a falar disso, dediquei-me tanto ao misticismos, que fiquei mistificado» é desta forma que o homem responsável por tudo isto resume a sua dedicação de 25 anos a este tema.
Apesar da polémica que rodeia a iniciativa, o congresso tem conseguido reunir gente de todos os quadrantes e credos, desde «catedráticos, médicos, psicólogos, padres e bispos», como faz questão de lembrar.


Mesmo marcado pela doença, o padre Fontes não deixa de marcar presença no congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, onde até domingo há um pouco de tudo para ver e comprar.


Ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura, massagens, palestras e rituais. «As pessoas têm de trazer dinheiro porque na aldeia não há um Multibanco», alertou Mariza Garcia que cresceu com o congresso e que lamenta que, em 25 anos, a aldeia não tenha tirado mais beneficio.


13 quilómetros até ao multibanco mais próximo


«As pessoas se precisarem de levantar dinheiro têm de fazer 13 quilómetros até Montalegre», disse. A distância parece curta, mas a estradas não ajudam, embora os acessos aos maiores centros vizinhos, como Chaves e a sede de concelho Montalegre tenham melhorado.


Mariza reconhece que foi isolamento que desenvolveu a sabedoria popular que impulsionou o que é hoje o congresso. «Os chás eram a cura rápida para os males e os bruxedos para afastar as coisas que as pessoas desconheciam». Sem acesso a outras soluções, a população encontrava nas ervas do campo e no que a rodeava as alternativas.


Os pais de Mariza aproveitaram estes saberes e desde o primeiro congresso que vendem chás e mezinhas para todos os males. Segundo contou, começaram como uma barraca e agora já têm três.


Famoso licor patenteado


São os autores do famoso «Licor Levanta o Pau», uma bebida que até patentearam, mas que hoje em dia «já toda a gente vende» e embora «pirateado», nem a ASAE intimida os imitadores.
Um quarto de século depois, «ainda continua a haver analfabetismo e egoísmo da medicina tradicional» relativamente a esta temática, na opinião do padre Fontes, mas o rol de aspectos positivos satisfaz o fundador.


«A medicina popular como pretexto para juntar pessoas, a descoberta de Trás-os-Montes, o aparecimento do conceito de turismo rural, com 100 quartos ocupados logo no primeiro congresso».


O congresso serve também para mostrar a região com visitas guiadas, inclusive à vizinha Galiza, no outro lado da raia, aos milhares de visitantes que por ali passam neste dias.


Mesmo durante o ano, há já quem se desloque a Vilar de Perdizes para conhecer o padre Fontes ou à procura dos chás. A doença e a idade trazem novas preocupações ao padre Fontes, que teme agora não ter sucessores, embora não faltem seguidores. «Mas estão muito agarrados a mim».

Fonte da notícia: IOL Diário

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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

À procura de notícias sobre o CMP, encontrei o seu BLOG(ue). Interessante. Sobre a postagem de Vilar de Perdizes devo dizer-lhe que nem tudo que se lê, ou ouve, é verdade. Parece que todos exorcistas, bruxos, catedráticos, jornalistas...participantes ou simples visitantes, guardam a verdade sobre o congresso e sobre a minha aldeia. Até a Mariza "patenteou" um licor (ou seria só o nome?). Imagine se se lembram de patentear o pão feito na aldeia!
Estive no 1º Congresso. Estive no último (e nos do meio). Sou de Vilar de Perdizes.E, quase sempre,estive na organização do CMP. Acha que devo tambem opinar sobre o assunto?

luda@portugalmail.pt

08 setembro, 2008 14:20  
Anonymous Anónimo disse...

Boa tarde,
gostava que um jornalista, autor de um texto como este, ouvisse varias opiniões para ter uma visão real daquilo que se passa.
se fosse feito um inquérito sobre a família Garcia ( a família da Marisa) em Vilar de Perdizes, a opinião da Marisa não seria tão credível.
Lembro-me uma vez um senhor que estava ao lado da barraca da Marisa se viu obrigado a ir embora a meio do congresso, parece que a esta família, mesmo com 3 barracas no pequeno espaço da antiga escola primaria, continuam a achar pouco para vender o seu licor levanta o pau!

07 novembro, 2008 11:22  

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