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"Hoje é o dia que marca o príncipio de uma nova era". Foi assim que o ministro da Economia, Manuel Pinho, reagiu ontem, no encerramento da cerimónia de entrega dos prémios da revista Exame às melhores e maiores empresas nacionais, ao chumbo do "Plano Paulson", o plano de emergência da administração Bush que previa injectar no sistema financeiro norte-americano 700 mil milhões de dólares.
Ana Baptista e Alda Martins
vivemos num mundo de prosperidade assente em quatro motores: num sistema de financiamento eficiente; na inovação; na expansão do comércio, o que trouxe para a nossa área de influência países como a China, Índia ou Rússia; e na energia barata para todos. Pois bem, esse mundo acabou", disse o ministro, mas alertando que este era um cenário que já se previa.
"Quando os cinco maiores bancos norte-americanos dão 12 mil milhões de dólares em prémios aos seus funcionários isso não é saudável. Quando se exporta mais para a Suiça do que para a China, já se estava a prever o que ia acontecer", comentou.
Este é por isso um momento de transição, diz o ministro da Economia, no qual é preciso ver qual o caminho a seguir. Um caminho que não será, na sua opinião, de extremos. "A esquerda tradicional vai dizer que a globalização não serve e a direita tradicional vai dizer que se tratam de erros técnicos, mas é no meio que está a virtude", disse. Manuel Pinho acredita, por isso, que "Portugal pode sair bem desta crise", já que serão os países com as melhores politicas energéticas a sobreviver. Nesse sentido, o ministro recordou tudo o que está a ser feito para atingir na árrea da energia, bem como o apoio que o Governo está a dar às pequenas e médias empresas. Manuel Pinho garantiu ainda que este ano Portugal vai chegar aos 2,2% do défice, "o mais baixo de sempre".
"Por tudo o que estamos a fazer é que acredito que num dia como hoje Portugal é um País com futuro. No fundo, Portugal vai ser aquilo que as nossas empresas conseguirem ser", rematou.
Fonte da notícia: Diário Económico.com
Etiquetas: Bush, crise económica, economia, Fim do Mundo, Manuel Pinho, ministro