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O presidente do Governo Regional inaugurou hoje o primeiro Centro de Ciência dos Açores, o “Observatório do Ambiente”.
Fica localizado na cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, representa um investimento governamental que rondou os 1,6 milhões de euros e, como salientou Carlos César, concretiza um cuidadoso projecto de arquitectura integrado no contexto geral do plano de valorização da Baía de Angra e consentâneo, na sua qualidade e concepção, com as exigências colocadas pela valorização do património construído na cidade de Angra do Heroísmo.
Evidenciando a sua satisfação pelo sucesso do empreendimento, o presidente do Governo realçou o envolvimento da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e da Associação para o Estudo dos Ambientes Insulares, que felicitou por mais esse exemplo das vantagens da cooperação entre o Governo, as autarquias e os grupos e associações de cidadãos, “uma cooperação que reforça a capacidade de aproveitamento e potencia a eficácia das iniciativas numa Região onde todos devem ter um papel importante. Dessa forma, os açorianos poderão continuar a orgulhar-se não só da obra feita, como também da forma como é feita”.
Inserido no Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, este projecto – que disporá de exposições interactivas, uma das quais já patente e intitulada “Ver o clima… aos ombros de Gigantes – vem reforçar a aposta do Governo na promoção da Sociedade do Conhecimento, na qual Carlos César disse ter a Região registado avanços significativos.
Ao nível escolar, por exemplo, a relação do número de alunos por computador, no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico integrado e secundário, baixou de 24,6 para 7,9, prevendo-se atingir nestes escalões, ainda em 2008 – dois anos antes do prazo definido pela União Europeia – um rácio de 5 alunos por computador.
Para além disso, foi generalizada a instalação de redes informáticas estruturadas e redes sem fios, projectores de vídeo e quadros interactivos nas escolas da Região, triplicados os Espaços de Tecnologias de Informação e Comunicação para o acesso gratuito à Internet em banda larga e financiadas inúmeras iniciativas de cidadãos, empresas e instituições dirigidas para a modernização tecnológica.
O presidente do Governo anunciou a intenção de alargar, a todas as ilhas, uma rede integrada que abranja todos os campos do saber mais importantes para o conhecimento da realidade ambiental açoriana e das tecnologias mais relevantes para o nosso futuro.
Com essa rede, disse Carlos César, será possível propiciar aos jovens açorianos um contacto directo com a actividade científica e uma aprendizagem baseada na experimentação.
“Queremos que no próximo mandato governativo o ensino experimental das ciências e tecnologias seja uma das prioridades do nosso sistema educativo, completando a rede de laboratórios escolares e dotando-os dos necessários equipamentos. Da conjugação desses laboratórios com a rede de centros de ciência e de ecotecas será possível garantir, já nos próximos anos, um acesso adequado aos conhecimentos e às técnicas subjacentes às áreas científicas e um aprofundamento dos saberes nas matérias que são específicas da nossa vivência insular, desde as questões relacionadas com a flora e a fauna, até à geologia, ao vulcanismo, às ciências do mar, à meteorologia e ao clima”, concluiu o presidente do Governo.
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