Açores, Azores, Azoren, vacation, negócios, férias, trabalhar em casa, barato Cientistas do Instituto J. Craig Venter, nos EUA, acabam de revelar a criação de vida artificial em laboratório. No centro das atenções está uma minúscula bactéria, cujo ADN é formado apenas por um cromossoma, tratando-se do mais pequeno genoma que se conhece capaz de se replicar de forma autónoma numa célula.
A inovação deste estudo acontece porque a totalidade do património genético deste organismo acaba de ser quimicamente sintetizada no laboratório, de raiz, a partir dos seus componentes de base – e isso, apesar do diminuto tamanho deste genoma. Segundo os cientistas, poderá faltar muito pouco para que seja possível criar vida artificial.
O trabalho de Daniel Gibson e colegas, publicado na revista ‘Science’, revela os pormenores deste desafio técnico, que passa pela molécula de ADN da bactéria em questão, “Mycoplasma genitallium” (responsável por uma infecção sexualmente transmitida) que é uma cadeia com 582.970 tijolos de construção moleculares – os famosos “pares de bases” que entram na composição do ADN.
Para conseguir este feito, os cientistas tiveram de alterar o método utilizado até então, aproveitando a maquinaria celular da vulgar levedura da cerveja para conseguir juntar os pedaços do ADN e construir a grande molécula final. Inicialmente, os cientistas fabricaram quimicamente uma centena de segmentos do ADN da bactéria com cerca de cinco a sete mil pares de bases. O passo seguinte foi juntar esses segmentos, utilizando a bactéria intestinal “Escherichia coli” e obtiveram segmentos maiores, com 24 mil a 144 mil pares de bases. Para finalizar, utilizaram a levedura para juntar todos esses segmentos numa única molécula com os tais 582.970 pares de bases, criando assim uma cópia perfeita, mas artificial, do genoma de “Mycoplasma genitallium”.
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