A presença de Muamar al-Kadhafi na II Cimeira EU/África, a 8 e 9 de Dezembro, em Lisboa, está a causar dores de cabeça à Missão da Presidência da UE por razões insólitas.
O dirigente máximo da Líbia que vai participar no encontro na sala Tejo do Pavilhão Atlântico, no Parque das Nações, porque se recusa a ficar num dos 11 hotéis reservados para as 127 delegações e pretende acampar.
De acordo com o Diário de Notícias, dirigente libanês quer ficar instalado na tenda que irá trazer, sendo necessário encontrar um espaço na cidade onde a instalar.
Uma fonte do protocolo já deu como certo que Kadhafi «não ficará num hotel», restando encontrar o espaço adequado para instalar a tenda.
As autoridades já equacionaram várias hipóteses, desde instalar a tenda nos parques da Bela Vista e do Tejo-Trancão, bem como a zona de Belém, muito embora a organização preferisse um local afastado dos olhares públicos, designadamente por questões de segurança.
Jardins, palácios e monumentos nacionais são algumas hipóteses, tendo sempre em conta que o dirigente líbio exige que a comitiva se mantenha reunida.
Kadhafi vai permanecer em Lisboa entre 6 e 9 de Dezembro e não foi sensível aos argumentos portugueses para ficar instalado num hotel, mantendo a tradição de trazer uma tenda.
Há anos atrás fez o mesmo em Moçambique, quando se fez acompanhar por uma comitiva de 400 pessoas.
A decisão final sobre o local onde será instalada a tenda caberá à PSP, que assegura uma das maiores operações de segurança realizadas até hoje em Portugal.
Fonte da notícia: Portugal Diário
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