Washington, 09 Nov 2007(Lusa) - Os deputados norte-americanos acusaram a NASA de negligenciar a vigilância dos asteróides, sustentando que a Terra poderá ser atingida perigosamente por um deles em 2029 mas a agência espacial alegou que os riscos são mínimos.
Segundo os deputados da Sub-Comissão da Câmara de Representantes do Espaço e da Aeronáutica, um asteróide, de nome "Apophis", com 250 metros de diâmetro, poderá aproximar-se perigosamente da Terra em 2029.
O deputado Tom Feeney explicou que, de acordo com os números da agência espacial norte-americana, vinte mil pequenos objectos cósmicos poderão "tocar" a superfície do Planeta e causar danos de dimensão regional.
Contudo, para Donald Yeomans, responsável da NASA encarregue do programa de vigilância dos asteróides, existe uma probabilidade em 45 mil de o "Apophis" atravessar um "buraco gravitacional" e atingir a Terra em 2036.
"É uma situação muito improvável e cuja possibilidade é, sem dúvida, zero", assegurou Yeomans.
Todos os anos, a NASA consagra 4,1 milhões de dólares (2,7 milhões de euros) para a vigilância de asteróides (corpos menores do sistema solar).
No entanto, a agência espacial norte-americana apenas observa preventivamente os asteróides com mais de um quilómetro de diâmetro.
Para a NASA, os riscos de um asteróide do tamanho do que "apagou" os dinossauros da Terra atingir novamente o Planeta são "muito ínfimos".
De acordo com a agência espacial dos Estados Unidos, os asteróides capazes de provocar a extinção da Humanidade, com pelo menos dez quilómetros de diâmetro e comparáveis ao que colidiu com a Península do Iucatão, no México, há 65 milhões de anos, serão ainda mais raros.
ER.
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Fonte da notícia: SAPO Lusa
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