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domingo, 3 de outubro de 2010

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Em Lisboa, Dilma já ganhou

Dilma has already won in Lisbon
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Com Dilma ao peito e o PT à porta, quase treze mil eleitores brasileiros votam até ao fim da tarde de hoje, em Lisboa – a segunda cidade no mundo onde mais brasileiros elegem o novo Presidente. Chuva e festa à porta. De Serra e Marina, nem suspiro nem crachá. O dia é de Lula e Dilma na Faculdade de Direito.


Dilma é a cara de quem vota em Lisboa. Em dezenas de autocolantes ao peito. Em carteiras de mulher. Em bonés e casacos de criança. A estrela escarlate do PT colada numa gabardine escura. Dilma: “a vez e a voz das mulheres”, o nome de quem se fala nas escadas molhadas da entrada da Faculdade de Direito, em Lisboa, onde votam hoje doze mil e 800 cidadãos brasileiros a residir em Portugal. No Porto, votam mais quase onze mil.

À entrada: Dilma, Dilma. De Serra e Marina, nem suspiro nem crachá. Lá dentro, a mesma coisa. “Ó Dilma, vai votar na Dilma?”, ouve-se a caminho das “seções” de voto, onde os eleitores vão de autocolante de Dilma preso à camisola. Mas um aviso, colado nos corredores, na entrada das salas: “Fica vedado portar aparelho de telefonia celular.” O voto é electrónico.

Não se sabe ao certo quantos entravam e saíam nesta meia manhã de domingo para poderem processar o voto, mas antes das oito – ainda as urnas não tinham aberto – a fila fazia curva em direcção ao metro.

Dezenas, de perder a conta. “Ainda não é possível fazer uma previsão do nível de participação, mas o que se pode dizer é que há muita gente”, garantia perto das dez da manhã o Cônsul-Geral do Brasil em Portugal, Renan Paes Barreto, enquanto acompanhava a votação na segunda cidade no mundo com mais eleitores externos.

No Porto, terão votado cerca de 70 por cento dos 10.822 inscritos. À tarde, o Vice-Cônsul Rosely Mathemeier dizia à Lusa que afluência tinha ficado “um pouco abaixo do previsto, devido ao mau tempo” que atingiu a cidade durante o dia.

Gente que votou Lula

Chove agora, quando passa das 10h30. Átrio de Direito com fila até à porta. Saem menos do que os que entram. Mas Dilma, cá fora já ganhou. Dilma e o actual Presidente petista, porque há quem diga ter votado Lula e só depois corrija para Rousseff.

Manuel Andrade está de boné na cabeça e os pingos miúdos que descem do céu cinzento não o impedem de continuar a distribuir panfletos e autocolantes com o nome da sua candidata presidencial. É do núcleo nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e a t-shirt vermelha que traz ao peito com o símbolo do partido mostra o entusiasmo de quem espera ver a eleição resolvida à primeira volta.

53 anos, 19 em Portugal, está “conversando com as pessoas, muito interessadas em saber pormenores da situação [no Brasil].” “Perguntam como abrir uma conta bancária lá, como transferir os serviços sociais”. Alguns “vieram de costas voltadas”, conta, mas por aqui já se ouve dizer que querem regressar para viver “a dimensão dessa mudança” no Brasil.

“Da mesma forma que Portugal é muito atractivo para os portugueses que emigram, o Brasil também é”, reconhece o Renan Barreto.

Mudança que, para Adilson Souza, 39 anos, acontecerá talvez no fim de 2011. Perspectiva regressar ao Rio de Janeiro, que “já não vale mais a pena estar” em Portugal. Adilson torce por Dilma. Está de bandeira atada ao peito, “Ordem e Progresso” voltadas para trás, como que a devolver “o calor humano” a que se habituou a experimentar nos dias das eleições desde os 16 anos. Vota para exercer o “dever como cidadão – não é só o facto de [o voto] ser obrigatório.”

“Um momento de muita alegria cívica” para o Cônsul-Geral do Brasil.

Para quem vota fora do Brasil, a Constituição dita o mesmo (a obrigatoriedade aos cidadãos brasileiros entre os 18 e os 70 anos), mas a lei prevê uma cláusula “justificativa” para os casos em que os “eleitores inscritos no exterior” não podem comparecer no local de voto. “Muita gente talvez não possa vir, porque nesse grupo estão incluídos moradores da ilha da Madeira, dos Açores, do Algarve” aponta Renan Paes Barreto.

Gente que não votou


Em 2009, os brasileiros representavam cerca de 25 por cento da população estrangeira, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “São a primeira colónia estrangeira em Portugal”, sublinha Paes Barreto.Nas últimas presidenciais, em 2006, havia 13 mesas eleitorais em Lisboa, menos 19 do que as 31 mesas de voto do conjunto de 32 “seções” necessárias este ano, que obrigaram o Consulado do Brasil em Lisboa a transferir a eleição da Praça Camões para um espaço maior.

Se pudesse, Denise Rocha teria votado. “Não sabia que era preciso transferir o título de eleitor”. Chegou a Portugal em 2006, depois da reeleição de Lula. Aos 28 anos, marido português e filha de dois meses num carrinho de bebé, Denise iria votar fora de Minas Gerais pela primeira vez.

“Houve uma ampla divulgação que os brasileiros residentes em Portugal que quisessem votar em Portugal teriam que ter transferido o título”, justifica o Cônsul-Geral do Brasil.

“Burrice” sua, assume Denise, porque viu “na Internet que era preciso transferir”, mas não pensou que era o caso. “Mesmo que haja segundo turno, já não posso.” Preferia resolver à primeira: “votava Dilma”.

Em sotaque de Portugal, alguém torce pelo adversário principal do PT, José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira. “O Brasil é um país que precisa de maior organização. E não é com a Dilma...”.

Pedro Rocha, 35 anos, tem dupla nacionalidade, trabalha em Lisboa, vai “três-quatro vezes por ano” ao Rio de Janeiro. Não embarca na bola de neve que diz ter sido a campanha da candidata petista: “As pessoas trocam um prato de feijoada por um voto.”

À saída, para quem votou, oferece-se publicidade: “Paçoquinhas”, biscoitos de amendoim típicos do Brasil. A validade passou em Abril. Mas hoje é dia de festa. De reunir o Brasil. São Lula e Dilma que estão ali. Ou, pelo menos, gente a querer seguir mudando.



Fonte da notícia: Público

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Jorge Goncalves

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