War of politics in Portugal
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José Sócrates acusou o líder social-democrata Pedro Passos Coelho de ter um comportamento impróprio de um líder político. A resposta do chefe do Governo chegou de Nova Iorque depois de Passos Coelho ter lançado a dúvida sobre a veracidade de revelações de Sócrates relativamente a uma conversa privada entre ambos, afirmando que exigirá testemunhas em futuras conversas. Um "agravo pessoal absolutamente inadmissível e injustificável", atira Sócrates.
A partir de Nova Iorque, onde participa na 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas, José Sócrates garante que o foi revelado a propósito do encontro entre ambos mereceu o acordo de ambas as partes, pelo que considerou impróprias de um líder político as considerações posteriores de Passos Coelho.
Ontem, em Ponta Delgada, o líder da Oposição e do PSD reagia por sua vez a declarações do primeiro-ministro acerca da reunião privada mantida entre ambos e onde estava em cima da mesa o Orçamento do Estado para 2011.
Passos Coelho garantia que só com testemunhas voltaria a reunir-se com José Sócrates: "Foi com muita estupefacção que ouvi a reacção do primeiro-ministro e nunca pensei ter de dizer o que vou dizer: que não haverá nenhuma outra ocasião no futuro em que o líder do PSD volte a conversar em privado com o primeiro-ministro sem que existam outras pessoas que possam testemunhar a conversa".
A partir da capital do Mundo, em declarações à Agência Lusa, o primeiro-ministro reagiu firmemente à acusação implícita nas palavras do líder laranja, considerando a suas declarações "um agravo pessoal absolutamente inadmissível e injustificável".
Sócrates garantiu ainda a concordância das partes sobre o que haveria a divulgar acerca das conversas sobre o Orçamento e que terminaram com a recusa de Passos Coelho a uma negociação prévia do documento.
"Das conversas que mantive com o líder do PSD revelei apenas e só o que ambos concordámos que fosse tornado público. As suas declarações são impróprias de um líder político com responsabilidades", lamentou o chefe do Governo.
Fonte: RTP