World Health Day
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Assinala-se esta quarta-feira o Dia Mundial da Saúde, sob o lema "1000 Cidades, 1000 Vidas". O objectivo é alertar para os efeitos do crescimento urbano sobre a saúde das populações. Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa revela que mais de 50% da população vive em cidades e que as consequências - já à vista em muitos países pobres – são onde as crises humanitárias e sociais recorrentes. Paula Santana, investigadora da Universidade de Coimbra, considera que o poder político tem de dar mais atenção ao planeamento das cidades, sob pena de aumentarem os problemas de insegurança e de saúde.
Saúde nas cidades é mais afectada - o alerta de Paula Santana“Se o processo demográfico da urbanização não for acompanhado do desenvolvimento de infraestruturas e de serviços adequados, ou de uma melhor redistribuição da riqueza, vamos observar problemas gravíssimos, não só ao nível da pobreza urbana – conflitos sociais e violência – mas também de fortes necessidades em saúde”, refere. Portugal pode ser um exemplo Paulo Mendo, ministro da Saúde de Cavaco Silva, não é tão crítico e acredita ser possível viver de modo saudável em aglomerados urbanos. O grande desafio é, em seu entender, estudar o urbanismo do ponto de vista de uma melhor vivência salutar. “A aldeia não é mais necessária do que a cidade e tem também problemas graves do ponto de vista da saúde”, sublinha.
É possível viver com saúde nas cidades - Paulo MendoPara que a cidade seja um local saudável para se viver é necessário “mais espaços públicos, menos poluição atmosférica, mais estudos sobre os transportes”, defende o antigo governante, acrescentando que tudo “depende da forma como as cidades são administradas”. “É perfeitamente possível termos cidades que, além de agradáveis e bonitas, sejam factor de desenvolvimento da nossa saúde”, afirma, defendendo que Portugal pode, nesta matéria, dar um exemplo ao mundo.
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