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O patriarca de Moscovo e de toda a Rússia, Alexis II, morreu ontem, aos 79 anos, na sua residência oficial na capital russa. A Igreja Ortodoxa russa não revelou a causa da morte mas, segundo diplomatas em Moscovo, Alexis II sofria de cancro, facto que não era do conhecimento público.
Alexis II, de seu nome Aleksei Mikhailovitch Ridiger, nasceu a 23 de Fevereiro de 1929 em Talin, capital da república da Estónia. A 15 de Abril de 1950 foi ordenado sacerdote, tendo ocupado vários cargos até chegar a bispo de Talin e da Estónia. Após ocupar outros cargos de topo, foi eleito patriarca a 7 de Junho de 1990, substituindo Alexis I, que falecera poucos dias antes. Na sequência do colapso da URSS, conseguiu fazer ‘renascer’ a Igreja Ortodoxa Russa, aproveitando a liberdade de culto concedida pelo novo regime, e criou laços próximos com o Kremlin.
O líder ortodoxo russo chegou a ser forçado a colaborar com os serviços secretos soviéticos (KGB), tal como todos os responsáveis religiosos da época, segundo um instituto britânico que estuda a religião em países comunistas. Profundamente conservador, Alexis II manteve um conflito com a Igreja Católica de Roma, a qual acusou de "proselitismo" e de "missionarização" da Rússia e países vizinhos.
O metropolita Kirill de Smolensk e Kaliningrado, que actualmente dirige a Secção de Relações Internacionais dos ortodoxos russos, poderá ser o próximo patriarca.
Após o anúncio da morte de Alexis II foi adiada a visita do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, a Itália, que estava prevista para hoje.
Entretanto, o Vaticano já reagiu à notícia, tendo o Papa Bento XVI manifestado "profunda tristeza" pela morte do líder ortodoxo russo.
Fonte da notícia:
Correio da ManhãEtiquetas: Alexis II, Igreja, Ortodoxa, Patriarca, Rússia