Para ver a animação clique neste cartoon e aguarde uns segundos. To view the animation click on this cartoon and wait a few seconds. A rivalidade dos gigantes tecnológicos Microsoft e Google ultrapassou o mundo da Internet até um lugar sem limites: o espaço. As duas empresas iniciaram uma particular “corrida espacial” com dois serviços semelhantes que permitem aos cibernautas observar galáxias e planetas graças a alguns dos mais avançados telescópios e satélites do mundo, como o Hubble e o Spitzer Infrared.
A Microsoft vai lançar em breve um serviço chamado “WorldWide Telescope”, um telescópio digital que mostrará 1,2 milhões de galáxias (mais de 2 milhões num futuro próximo, segundo a empresa) aos utilizadores do sistema operativo Windows.
Por sua vez, o Google apresentou em Agosto o “Sky”, um serviço semelhante à ferramenta “Google Earth” mas com imagens do espaço que podem ser vistas directamente através do "browser" sem ser necessário a instalação de qualquer aplicação.
As duas ferramentas são gratuitas e permitem ao utilizador navegar livremente pelo espaço. “A Microsoft lançará o WorldWide Telescope como uma ferramenta gratuita para a comunidade educativa e astronómica na tentativa de inspirar as pessoas a explorar e entender o universo como nunca antes o fizeram”, assegura a empresa. O projecto foi desenvolvido em memória do cientista norte-americano Jim Gray, membro da Microsoft Research, que morreu no ano passado.
O mesmo objectivo, mas com visões distintas
As duas ferramentas apresentam diferenças e são fruto de processos muito distintos. A ideia que originou o “Google Sky” nasceu dos 20 por cento de tempo de trabalho que a empresa disponibiliza para que os seus empregados se dediquem ao desenvolvimento de projectos próprios alternativos. Alguns deles, como o serviço de correio electrónico “Gmail”, converteram-se em grandes êxitos para a firma. Segundo o Google, o "Sky" está preparado para aplicar “zoom” sobre fotografias, difundir “podcasts” dos sons emitidos pelos objectos celestes ou averiguar dados, como quanto tempo demoraria uma viagem desde a Terra a qualquer ponto do Universo.
Por outro lado, o “WorldWide Telescope”, tem sido desenvolvido por alguns dos principais investigadores da Microsoft e está orientado tanto para utilizadores particulares como para a comunidade científica. A empresa prevê o lançamento de uma versão para profissionais. Segundo a imprensa norte-americana, uma das principais características do “WorldWide Telescope” é a possibilidade de fazer visitas guiadas por determinadas partes do Universo. Os utilizadores poderão, também, inserir comentários, músicas e partilhar as suas visitas multimédia com outros cibernautas.
Fonte da notícia: Público.ptNota Pessoal:
Este serviço sem dúvida que vai fazer com que os telescópios de muitos astrónomos amadores por esse mundo fora se tornem praticamente obsoletos. Segundo esta notícia, o serviço é tão bom que muitos cientistas o vão utilizar igualmente a partir dos computadores em suas casas.
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