ANIMATED CARTOON GIF OF LIONEL MESSI
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John Carlin, jornalista do "El País", já o entrevistou duas vezes, mas garante que se tivesse uma terceira oportunidade iria responder “não, não, obrigado”. Porque, explica, Lionel Messi “reserva toda a sua expressividade para o relvado”, enquanto no papel de (mau) entrevistado confirma apenas a sua faceta tímida, humilde e ligeira. Daí a comparação com Peter Pan, o pequeno rapaz criado pelo dramaturgo James Barrie que se recusa a crescer e insiste em viver aventuras mágicas na Terra do Nunca.
Messi não trava batalhas com o capitão Gancho, mas “faz coisas que nunca ninguém fez” num campo de futebol – como há dias dizia Eto’o, seu colega no Barcelona. Daí que o comparem com o seu compatriota Maradona. E daí que sejam cada vez mais os que o apontam como o melhor entre os melhores da actualidade.
A reduzida estatura valeu-lhe a alcunha de “La Pulga” quando deu os primeiros pontapés no clube do seu bairro argentino, Gradoli. O centro de gravidade baixo contribui para a forma singular e bela como serpenteia por entre os antagonistas com a bola sempre colada ao pé esquerdo, dando razão aos que defendem que os melhores perfumes surgem em frascos pequenos. À qualidade do seu jogo, há muito reconhecida, juntou esta época uma eficácia goleadora que ajudou a consagrá-lo entre a elite. Provou-o também com o golo “maradoniano” apontado há duas épocas ao Getafe. Algo que tinha sonhado ou imaginado na sua cabeça? “Nada, nada. É espontâneo, sai naquele momento. Ouço cumbia [musica tradicional colombiana] antes de entrar em campo e não penso em nada. Vou vazio”, respondeu em Março ao PÚBLICO.
Tinha 13 anos quando atravessou o Atlântico. Pouco antes, tinha-lhe sido diagnosticado um problema hormonal que dificultava o seu desenvolvimento ósseo. Como o tratamento era caro (900 dólares mensais), o River Plate desistiu da sua contratação. O empresário levou-o até Barcelona e o treinador das camadas juvenis Carles Rexach precisou de o ver treinar apenas durante sete minutos para recomendar a sua contratação ao Barça, que custeou os cuidados médicos e a permanência da sua família.
Estreou-se na primeira equipa a 16 de Novembro de 2003, na inauguração do Estádio do Dragão. Dois anos depois, sagrou-se campeão do mundo de sub-20 e, a partir daí, não mais parou de bater recordes (é o mais jovem jogador do Barcelona a marcar na Liga espanhola e o mais jovem futebolista a marcar um "hat-trick" num clássico com o Real Madrid).
Este verdadeiro anti-herói não usa brincos nem tem tatuagens à vista (“Não aprecio essas coisas em mim. Ficam bem aos meus colegas”). Gosta de jogar e treinar, mas não perde um minuto a ver futebol para além disso. “Cada era tem a sua estrela e Messi pode ser a seguinte”. Jorge Valdano tem toda a razão.
B.I.
País: Argentina
Naturalidade: Rosário, Santa Fé
Idade: 21
Altura: 1,69
Peso: 67 kg
Posição: Avançado
Clube: Barcelona
Outros clubes: Newell's Boys
Jogos na época: 50
Golos na época: 37
Internacionalizações: 35
Rendimentos anuais: 28,6 milhões de euros
Fonte:
Público.ptEtiquetas: animation gif, Argentina, Barcelona, bola, Campeão, Cartoon, Espanha, futebol, golos, Lionel Messi, Novas liga, player, soccer, Steve Ball