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Investigadores do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores efectuaram esta semana o primeiro registo confirmado de uma baleia-franca boreal nos Açores nos últimos 121 anos, informa a Lusa.
Segundo uma fonte daquele departamento universitário, o cetáceo (Eubalaena glacialis) foi inicialmente observado a partir de terra por dois vigias ligados a empresas de whale-watching, que preveniram os biólogos do DOP para presença do animal a sul da ilha do Pico.
Uma equipa de seis investigadores do DOP, deslocou-se imediatamente ao local para confirmar a identificação da espécie, e recolher imagens e dados sobre o comportamento da baleia.
A mesma fonte, adianta que se tratava de uma fêmea-adulta, com cerca de 14 a 16 metros de comprimento, que durante o tempo em que foi acompanhada pela embarcação do DOP, se manteve em deslocação para Oeste.
Os investigadores garantem que este «é o primeiro registo confirmado» da presença de um exemplar desta espécie nos mares dos Açores, desde 1888, ano em que a última baleia-franca foi capturada nas ilhas.
No entanto, há registos de duas ou três observações de baleias-francas, mas não confirmadas, todas elas ocorridas na primeira metade do séc. XX.
Segundo revela o site oficial do DOP (www.horta.uac.pt), a baleia-franca boreal «é a espécie de cetáceo mais ameaçada no Atlântico Norte», com um efectivo populacional que se estima inferior a 400 animais.
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IOL DiárioEtiquetas: Açores, Baleia, cetáceo, Eubalaena glacialis, franca boreal, oceanografia, whale