terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mais 44 milhões de pessoas na «pobreza extrema»

Another 44 million people in «extreme poverty»
Para ver a animação clique neste cartoon gif e aguarde uns segundos
To view the animation click on this cartoon gif and wait a few seconds


O Banco Mundial alertou hoje que a escalada nos preços dos produtos alimentares atiraram mais 44 milhões de pessoas para uma situação de “pobreza extrema”.


O cenário, descreve a organização sedeada em Washington, é mais grave nos países em desenvolvimento, onde as populações são mais vulneráveis a estas oscilações de preços porque cativam mais de metade do seu rendimento para a compra de alimentos. Por isso, defende o Banco Mundial, é necessária uma intervenção política urgente, capaz de “acalmar” os mercados onde se transaccionam as matérias-primas que servem de base à alimentação humana.


O Banco Mundial assinala que, desde Outubro de 2010 para Janeiro deste ano, o índice da organização para o preço dos alimentos disparou 15 por cento. Está apenas a três ponto do pico atingido em 2008. Nessa altura, porém, os impactos da subida foram amortecidos por colheitas substanciais de cereais no continente africano, onde a prevalência da fome é mais insistente.


No ano passado, os preços do trigo registaram aumentos de quase 50 por cento em Chicago, a mais importante bolsa de transacção de commodities em todo o mundo. Esta escalada teve na base as baixas colheitas do cereal na Rússia e na Argentina, devido à ocorrência de condições climatéricas adversas.


Apesar disso, no caso do arroz – fundamental na dieta de importantes manchas populacionais do planeta –, o Banco Mundial assinala que os contratos de futuros apontam no sentido de uma estabilização dos preços no primeirto trimestre de 2011. O preço também tem subido, mas está ainda 39 por cento abaixo do máxzimo histórico atingido em Abril de 2008.


“Os preços mundiais estão a evoluir para níveis perigosos e ameaçam dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo”, afirmou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.


A organização considera que uma pessoa vive em situação de “pobreza extrema” quando tem menos de 1,25 dólares (0,93 euros) por dia para as suas despesas.



Fonte da notícia: Publico

Sem comentários:

Enviar um comentário

Diga-nos o que pensa sobre esta notícia e respectivo cartoon.