quarta-feira, 16 de junho de 2010

Combater a solidão

Fighting Loneliness
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A agência do Banco do Tempo de Cascais, criada oficialmente esta quarta-feira, já conta com a participação de mais de 40 elementos, dispostos a partilhar experiências, trocar serviços úteis, conhecer pessoas novas e assim fugir à solidão, noticia a Lusa.


Criado para favorecer o desenvolvimento pessoal e a solidariedade, o Banco do Tempo é um sistema que organiza a troca de serviços entre os seus membros, que dão e recebem: cada pessoa presta um determinando serviço e, em troca, recebe um outro serviço de que necessite.


Para Irene Santos, coordenadora do projecto em Cascais, o mais importante é «fazer um cruzamento entre o lado pessoal e profissional».


«Aqui, as pessoas têm oportunidade de mostrarem os seus talentos, ao mesmo tempo que ajudam os outros, reforçam laços e vivem em comunidade», afirmou a responsável à agência Lusa.


Embora já exista há dois anos, o Banco do Tempo de Cascais só foi hoje oficialmente reconhecido pela Câmara. De acordo com o presidente da autarquia, António Capucho, a ideia vale por ser «simples e eficaz».


«A unidade de troca é o tempo, que, para uns, pode ser um bem escasso, mas para outros pode servir para ajudar a comunidade», disse o autarca, sublinhando que «é através de iniciativas assim que é possível combater o isolamento e solidão».


Inscritas já há dois anos na agência de Cascais do Banco do Tempo, Manuela Couto e Maria de Fátima Soares têm um sentimento comum: «Felicidade».


«Para mim é uma alegria poder dar. Já ajudei a fazer muitas bainhas de calças, muitos cortinados, muitas peças de roupa, porque o que melhor sei fazer é costurar e é isso que posso dar, além de que assim nunca estou sozinha», explicou Manuela Couto.


Também Maria de Fátima, cuja vocação está direccionada para a agricultura biológica, mostrou-se «preenchida interiormente» por participar no Banco do Tempo.


«Sabe-me bem mostrar aos outros aquilo que sei, reunir as pessoas para irmos plantar alimentos, cultivar nas hortas. Quero sempre aprender mais coisas, pô-las em prática e depois partilhá-las com os outros», contou.


Aprendizagem de línguas estrangeiras, preparação de eventos, apoios manuais, organização de conversas e apoio em gestão de burocracias são alguns exemplos dos serviços de troca mais utilizados no Banco de Tempo.


Fonte: IOL

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