segunda-feira, 15 de junho de 2009

A crise iraniana

THE IRANIAN CRISIS
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Mais de 100 políticos reformistas e centenas de manifestantes foram detidos nos últimos dias no Irão durante manifestações contra a reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Eleito com 62,7% dos votos, o político ultra-conservador é acusado pela oposição de promover «irregularidades em massa» nas eleições.

O candidato derrotado à Presidência do Irão, o reformista moderado Mir Hossein Mousavi, pediu domingo a anulação das eleições de sexta-feira.

O candidato, que está escondido desde sexta-feira, obteve 33% dos votos, quase metade dos votos de Ahmadinejad.

Dezenas de pequenas manifestações decorreram domingo, pelo segundo dia consecutivo, contra os resultados, tendo a maior delas reunido 2.000 estudantes na Universidade de Teerão, que gritavam «Morte ao ditador» e «Fomos roubados», sendo em seguida violentamente reprimida pela polícia.

Autocarros, motos e lixeiras foram incendiados. Registaram-se protestos ainda em Mashhad, Shiraz e Tabriz, três das maiores cidades do país.
O ayatollah Ali Khamenei, líder supremo político e religioso do país, que controla as Forças Armadas, os media e a Justiça, disse sábado que as eleições foram limpas e que «todos deveriam apoiar o vitorioso».

Hoje, o Governo proibiu manifestações a favor de Moussavi. O presidente comparou os protestos à frustração que muitos torcedores sentem quando seus times perdem uma partida de futebol. Para ele, essas manifestações são "naturais". Em discurso perante milhares de fiéis partidários no norte de Teerã, o presidente retomou o tom mais agressivo e lembrou que o país nunca renunciará ao polêmico programa nuclear.



Fonte: Diário Digital

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