domingo, 16 de dezembro de 2007

Vídeovigilância ilegal

Imagens de bares e da rua disponíveis na Internet

Há inúmeras câmaras de vídeovigilância ilegais em funcionamento. Portugal tem mais de sete mil estabelecimentos privados e públicos com vídeovigilância. Só nos últimos seis anos, segundo noticia o Expresso, as autorizações cresceram mais de três mil por cento.

A corrida às câmaras faz com que actualmente seja possível a qualquer pessoa estar num bar e, sem saber, ter a imagem na Internet. É ilegal mas acontece.

Através de uma câmara que está instalada num bar da Praia da Luz é possível ver na Internet quem passa e quem se senta.

A maioria dos clientes parece não se importar muito com o facto de ter câmaras por perto.

Noutro site Internet é registada, por exemplo, a imagem de quem anda no Jardim de Santa Catarina, no Funchal, ou na marina. São imagens actualizadas de 15 em 15 minutos.

As filmagens da vídeovigilância devem manter-se em circuito fechado, guardadas durante um mês e depois apagadas. A instalação das câmaras serve apenas para segurar pessoas e bens, mas a lei não está a ser cumprida.

A Comissão Nacional de Protecção de Dados não pára de receber pedidos. Entre 2000 e 2006 as autorizações cresceram mais de três mil por cento.

O comércio lidera com mais de 1.300 câmaras autorizadas. A restauração e a hotelaria vêm em segundo lugar com mil câmaras de vigilância e os hipermercados ficam próximo, com mais de setecentas objectivas.

Elas estão em todo o lado: na farmácia, no Multibanco e até já nos táxis.

Agora vão passar também a vigiar quem utiliza espaços públicos de uso comum.

A instalação de câmaras na Ribeira do Porto dá o arranque. Portimão, Guimarães e Coimbra deverão seguir o exemplo da invicta.

Fonte da notícia: SIC ONLINE

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